Durante o segundo dia de sessões do 58º Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), realizado nessa terça-feira (29), Cuba foi eleita como integrante de seu Comitê Executivo, junto com o Suriname e o Brasil. O país caribenho teve o apoio de todos os Estados que integram essa agência internacional, com exceção – e oposição – dos Estados Unidos.
Reconhecida como referência em cooperação e solidariedade no tema da saúde durante a pandemia de covid-19, Cuba integrará o Comitê Executivo por um período de três anos.
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Durante o evento, realizado virtualmente, os Estados Unidos fez questão de se opor à candidatura cubana e difamar os programas colaborativos de saúde do país.
Em uma manobra agressiva, Kristen Pisani, diretora do Escritório de Assistência Econômica e Desenvolvimento do Departamento de Estado dos Estados Unidos fez falsas acusações no marco da campanha que o governo dos Estados Unidos vem desenvolvendo há meses para tentar vincular a cooperação médica internacional de Cuba ao tráfico de pessoas.
A representante dos Estados Unidos ainda afirmou que a eleição de Cuba seria “ofensiva” e que poderia “minar os princípios dessa organização”.
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As críticas estadunidenses foram rebatidas pela a vice-ministra de Saúde Pública da Cuba, a Dra. Marcia Cobas, que caracterizou como "lamentável" a difamação contra seu país.
Cobas defendeu o direito de Cuba de ser eleita para o Comitê Executivo e qualificou de “desrespeitosa e imoral” a tentativa de vincular o tráfico de pessoas ao nobre trabalho que a equipe médica vem realizando de forma voluntária.
A representante do país caribenho também lembrou que a cooperação internacional de seu país foi reconhecida em várias partes do mundo, porque “vão para lugares onde outros serviços de saúde não vão”.
Depois da resposta de Cuba, o Conselho de Administração aprovou a resolução para a eleição dos três candidatos, rejeitando a desesperada manobra dos Estados Unidos. Mais uma vez, o país norte-americano ficou totalmente isolado em sua tentativa de atacar a Cuba.
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Durante os dois dias de sessões do Conselho, vários Estados-membros, durante suas intervenções, agradeceram e reconheceram Cuba pela cooperação prestada na área de saúde.
*Colaborou Roxana Baspineiro. Com informações do Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba.
Edição: Luiza Mançano