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Vídeo | China continua sem registrar mortes por covid-19

O país asiático tem mais de cinco meses sem perdas fatais por coronavírus; na Índia e Japão, situação é preocupante

Tradução: Roxana Baspineiro

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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A China adotou medidas e testes muito cedo na epidemia - NICOLAS ASFOURI / AFP

Enquanto o número de mortes da Covid-19 no mundo já ultrapassou um milhão, a China continua sem registrar nenhuma morte pelo novo coronavírus. No resto da Ásia, a situação não é tão alentadora.

No gigante asiático, onde a doença foi detectada pela primeira vez em dezembro de 2019, nenhuma morte foi registrada desde o dia 14 de abril, de acordo com fontes locais. Isso seria devido às rigorosas medidas de controle e prevenção que o governo chinês vem adotando. O país tem mais de cinco meses sem perdas fatais por covid-19.

Em julho passado, a China lançou seu programa de emergência, em coordenação com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e administrou algumas vacinas desenvolvidas a centenas de milhares de trabalhadores, médicos essenciais e outros grupos limitados de pessoas consideradas em alto risco. Até o momento, ninguém sofreu nenhum efeito adverso.

:: Acompanhe: Boletim Notícias da China ::

Três medicamentos chineses ainda estão na fase final de testes e poderiam ser comercializados até o final do ano. Enquanto isso, a China também mantém o contágio sob controle, somando 45 dias consecutivos sem transmissões locais.

Em outras partes da Ásia, como a Índia e o Japão, a situação é extremamente preocupante.

Na Índia, o número de casos confirmados de covid-19 ultrapassou os seis milhões, enquanto a nação continua sendo a segunda mais afetada globalmente, com mais de noventa e quatro mil mortes no total.

A capital japonesa, Tóquio, também viu um aumento constante nos casos de covid-19 nos últimos quatro dias, ultrapassando 100 infecções por dia.

Apesar disso, o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, disse estar "determinado" a acolher os Jogos Olímpicos de Tóquio, que foram adiados para 2021 devido à emergência sanitária.

Assista a reportagem, em parceria com a teleSUR:

Edição: Luiza Mançano