Nos últimos dias, as temperaturas em várias cidades do país beiraram a casa dos 40 graus. Esse tempo quente e seco é prejudicial à saúde de todos, mas para os que estão expostos dia e noite a essa situação, sem abrigo para fugir do calor, é muito pior. A primavera também traz mudanças bruscas da temperatura, que pode despencar 10 graus de um dia para o outro.
O Padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, comenta as dificuldades sofridas neste período pelas pessoas em situação de rua: "Neste momento a população em situação de rua sofre muito porque não têm acesso à água potável com a frequência que deveria ter. Eles não encontram lugares com sombra; aumenta muito a permanência na rua porque muitos abrigos ficam muito quentes, muito abafados, sem uma ventilação adequada; aumenta o número de problemas respiratórios pela secura do ar, pela exposição continuada ao sol e pela dificuldade de acesso à água potável".
Confira também no jornal, o resgate de trabalhadores mineiros em condições de trabalho escravo em uma fazenda em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo.
Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), seis homens e duas mulheres eram submetidos a jornadas exaustivas, servidão por dívida e condições degradantes, o que tipifica exploração de trabalho humano em condições análogas à escravidão.
Confira o jornal completo no áudio acima.
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Edição: Mauro Ramos