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Quem é Luis Arce, favorito para as eleições presidenciais na Bolívia?

Candidato presidencial do Movimento ao Socialismo foi ministro durante o melhor período econômico da história do país

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17.out.2020 às 09h10
Caracas (Venezuela)
Michele de Mello

Luis Arce, candidato do Movimento ao Socialismo, lidera todas as pesquisas de opinião com índices entre 32 e 42% das intenções de voto. - Reprodução

Neste domingo (18), cerca de 7,3 milhões de bolivianos estão convocados a eleger um novo presidente para o país. Segundo as últimas pesquisas de opinião, o candidato a presidente Luis Arce e seu vice, David Choquehuanca, do Movimento Ao Socialismo (MAS), são favoritos com 42,2% das intenções de voto.

Na sequência, está o ex-presidente Carlos Mesa, quem concorre pelo partido de direita Comunidade Cidadã, e possui 33,1% da preferência.

As eleições presidenciais acontecem um ano após o golpe de Estado que levou à renúncia do ex-presidente Evo Morales Ayma e seu vice, Alvaro García Linera. 

As previsões apontam um resultado similar ao do pleito de outubro de 2019, com o MAS podendo vencer ainda no primeiro turno, já que a legislação boliviana dá vitória a quem acumular 50% + 1 ou 40% dos votos e uma diferença de 10 pontos percentuais do segundo colocado.

Na última quarta-feira (14), os partidos realizaram seus atos de encerramento de campanha. Arce e Choquehuanca foram recebidos por uma multidão em Sacaba, estado de Cochabamba, zona cocaleira e historicamente composta por apoiadores do MAS. O local também foi cenário de um massacre, com 11 mortos e 120 feridos, em 15 de novembro de 2019, quando protestavam contra o golpe. 

A atuação do candidato do MAS durante o último governo ajuda a entender sua popularidade.


Arce realizou seu último ato de campanha, na última quarta-feira (14), na região de Cochabamba / Reprodução

Luis Alberto Arce Catacora é economista, graduado pela Universidade Mayor de San Andrés e foi ministro de Economia durante 13 anos. Responsável pelas políticas do período chamado de "milagre econômico", quando a Bolívia foi o país que mais cresceu na América Latina durante quatro anos consecutivos.

Em 2018, o país sul-americano registrou um aumento de 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB), batendo um recorde de US$ 40,8 bilhões, enquanto a média de crescimento mundial foi de 3,2% e regional 1,7%, segundo a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).

Natural de La Paz, antes de ser ministro, Arce trabalhou entre 1987 e 2006 no Banco Central da Bolívia.

Entre 2017 e 2019, esteve licenciado por 18 meses do cargo, devido a um tratamento de câncer no rim, que realizou no Brasil. 

:: Leia mais: Metade dos eleitores bolivianos no Brasil podem ser impedidos de votar, alerta Comitê ::

Logo no início da sua gestão, impulsionou a nacionalização do setor energético, incluindo a gigante Yacimientos Petrolíferos Fiscais da Bolivianos (YPFB), triplicando os ingressos do Estado, com impostos a empresas privadas de 50% a 85% sobre a exploração de reservas de gás, o que contribuiu para manter uma média de crescimento anual de 5% durante toda a década seguinte. 

Dessa forma, em uma década, o país aumentou suas reservas de US$ 700 milhões para US$ 20 bilhões.

Com o excedente gerado pelo setor energético, mineiro e agrícola, a gestão do MAS investiu na construção de rodovias, transporte público, geração de empregos e programas sociais para diminuir a desigualdade social do país, que, de acordo com a ONU, é de 11,7%.


Álvaro Garcia Linera, Evo Morales e Luis Arce foram responsáveis por diminuir pela metade a extrema pobreza na Bolívia / ContraInfo

A proposta do ex-ministro era diversificar a base da economia boliviana, estimulando o desenvolvimento do turismo, da agricultura e da indústria, e implementando um modelo que qualificava de "redistribuidor".

O Modelo Econômico Social, Comunitário e Produtivo foi fruto de estudos iniciados ainda em 1999 por Luis Arce e um grupo de acadêmicos e intelectuais ex-militantes do Partido Socialista (PS-1), com os quais trabalhou como professor universitário. À época, questionavam por que um país rico em recursos naturais poderia ser um dos mais pobres da região. 

Entre os nomes mais destacados do grupo, estão o ex-vice presidente Álvaro García Linera e Carlos Villegas, que ajudou a escrever o programa político do primeiro governo de Morales.

:: Observadores internacionais chegam à Bolívia e acendem alerta sobre eleição do dia 18 ::

Nessa proposta preveem "criar as bases para transitar a um novo modo de produção socialista", destinando anualmente uma média de US$ 7 bilhões às áreas sociais. 

Dessa forma, o índice de extrema pobreza do país passou de 38,2%, em 2005, para 17,2%, em 2018. Enquanto a taxa de desemprego se posicionou em 4,2% – um mínimo histórico. 


Luis Arce e David Choquehuanca depois de receber o bastão de mando do Conselho Nacional das etnias Aylls e Markas del Qullasuyu, como sinal de apoio, na última terça-feira (13) / Reprodução

Um vice Aymara

Já o companheiro de chapa de Arce, David Choquehuanca, também tem uma trajetória reconhecida pelo povo boliviano. Ministro de Relações Exteriores entre 2006 e 2017, Choquehuanca é de origem Aymara, etnia que representa 19% da população boliviana. 

Nascido em Cota Cota Baja, estado de La Paz, foi dirigente da Confederação Única de Camponeses da Bolívia e do Movimento Camponês Indígena. No último período exerceu como secretário geral da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (Alba-TCP).

Editado por: Vivian Fernandes
Tags: bolívialuis arce
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