A Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros em parceria com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), lançam nesta terça-feira (27), uma cartilha em defesa dos direitos das mulheres nas negociações coletivas durante a pandemia.
O objetivo da cartilha é informar as mulheres sobre seus direitos trabalhistas, seja no trabalho presencial ou em regime de home office.
Segundo dados do IBGE, a participação das mulheres no mercado de trabalho, no segundo trimestre deste ano, ficou em 46,3%. É a menor cifra em 30 anos. Em 1990, ano com o percentual mais baixo, a média ficou em 44,2%.
Simone Baía, engenheira química, idealizadora da cartilha denominada “Recomendações para Defesa dos Direitos das Mulheres durante a pandemia nas Negociações Coletivas", e ex-dirigente da federação, comenta que muitas violações trabalhistas permitidas durante a pandemia fizeram com que o projeto fosse criado. Para ela, "a cartilha irá servir como instrumento de informação para que as mulheres, estejam elas em trabalho presencial, home office, em situação de violência doméstica ou gestantes, conheçam seus direitos".
Virginia Brandão, engenheira eletricista, diretora do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro e diretora da Federação, ajudou na criação da cartilha. Ela afirma que o próximo passo que precisa ser conquistado pela população feminina é ocupar mais cargos de chefia e ampliar a participação na política.
Para acompanhar o lançamento online da Cartilha de “Recomendações para Defesa dos Direitos das Mulheres durante a pandemia nas Negociações Coletivas”, basta acessar a página de Facebook da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros, nesta terça-feira às 19h30.
Confira o jornal completo no áudio acima.
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Edição: Mauro Ramos
