Representantes de seis centrais sindicais realizaram nesta terça-feira (3) ato público, em São Paulo (SP), para exigir a manutenção do auxílio emergencial no valor de R$ 600 e a desoneração da folha de pagamento. A manifestação em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista.
A desoneração da folha de pagamento das empresas termina em 31 de dezembro. O Congresso aprovou a prorrogação da medida por um ano, mas Jair Bolsonaro vetou. Nesta quarta-feira (4), o Congresso pode realizar votação sobre esse veto. Para os sindicalistas, a prorrogação deve ser por prazo determinado, com a condição de que haja garantia de emprego enquanto foi mantida a medida.
Sobre o auxílio, as centrais continuam a campanha para que a Medida Provisória (MP) 1.000 entre na pauta. A MP, apresentada há dois meses, prorrogou o benefício até dezembro, mas reduzindo o valor pela metade, para R$ 300. A oposição apresentou emendas restabelecendo os R$ 600. um abaixo-assinado (aqui) para ajudar a pressionar deputados e senadores.
“Mais de 60 milhões de brasileiros dependem exclusivamente do auxílio para sobreviver, em consequência dos efeitos da pandemia, da crise econômica e da irresponsabilidade e incompetência do governo Bolsonaro”, afirmam as centrais que organizaram o ato.
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Edição: Mauro Ramos