O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou filhas de Fabrício Queiroz e esposa de Flávio Bolsonaro, no caso das rachadinhas na Alesp. O MP-RJ entende que Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro usou a loja de chocolates da franquia Kopenhagen para lavar dinheiro. Luiza Sousa Paes, outra denunciada, revelou que foi orientada pelo ex-advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, a não atender convocação dos promotores.
Fernanda Bolsonaro, Nathália e Evelyn Melo de Queiroz, filhas de Fabrício Queiroz, estão entre os 17 denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
Para o MP-RJ, elas fazem parte da organização criminosa, liderada pelo filho de Jair Bolsonaro, que atuava no esquema de corrupção conhecido como “rachadinha” no gabinete do então deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A esposa de Flávio Bolsonaro é sócia dele na loja da Kopenhagen, e teria usado o estabelecimento para lavar dinheiro devolvido por assessores e funcionários fantasmas que trabalhavam no gabinete do filho do presidente da República. Entre eles, estão as filhas de Queiroz.
Nathália, filha de Queiroz, fez parte do gabinete de Flávio Bolsonaro de 2007 a 2016, e depois trabalhou para Jair Bolsonaro na Câmara. Segundo o MP-RJ, ela repassou R$ 633,4 mil para o pai, cerca de 80% dos salários.
Já Evelyn Queiroz fez parte do gabinete de Flávio entre 2016 e 2019, e teria repassado R$ 127,7 mil para o pai. Além das filhas, a esposa de Queiroz, Márcia Aguiar, também está entre as denunciadas. A denúncia afirma que Aguiar teria repassado mais de R$ 445 mil ao marido e foi funcionária de Flávio durante 10 anos, até 2017.
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Edição: Mauro Ramos