Crise econômica

Jornal Brasil Atual Edição da Tarde | 6 de novembro de 2020

Preços dos alimentos aumentam em outubro, e inflação atinge o maior nível para esse mês desde 2002

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Arroz e o óleo de soja subiram menos, mas tiveram altas expressivas em outubro : 13,36% e 17,44% respectivamente - Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em trajetória contínua de alta, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,86% no mês passado, na maior taxa para outubro desde 2002, segundo o IBGE. 

Agora, o indicador nacional da inflação no país soma 2,22% no ano. Em 12 meses, está acumulado em 3,92%. Para comparação, em outubro de 2019 o IPCA em 12 meses estava em 2,54%.

Oito dos nove grupos tiveram alta em outubro. Mais uma vez, a maior elevação – embora menos intensa – e o maior impacto vieram de Alimentação e Bebidas. 

O grupo subiu 1,93%, representando 0,39 ponto percentual no resultado geral do mês. Outros itens importantes no consumo cotidiano, como gasolina e gás de botijão, também subiram.

Entre os alimentos, produtos como o arroz e o óleo de soja subiram menos, mas ainda tiveram altas expressivas no mês: 13,36% e 17,44%, respectivamente.

O segundo maior impacto entre os grupos, 0,24 ponto percentual, veio de Transportes, com alta de 1,19%. Só as passagens aéreas, que subiram 39,83%, contribuíram com metade (0,12 ponto). 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor subiu 0,89%, maior resultado para outubro desde 2010.  No ano, acumula alta de 2,95%. Em 12 meses, de 4,77%. De acordo com o IBGE, os produtos alimentícios subiram 2,11%.

Acompanhe ainda no Jornal Brasil Atual Edição da Tarde o resumo das informações sobre as eleições nos Estados Unidos. O democrata Joe Biden está mais perto da vitória. Ele superou o presidente Donald Trump na apuração dos votos na Pensilvânia na manhã desta sexta-feira (6). Com 98% das urnas apuradas, Biden tem quase 15 mil votos a mais que o republicano, segundo a agência Associated Press, até o início da noite desta sexta.

Uma vitória de Biden na Pensilvânia dispensaria a contagem do Arizona, estado dado ao democrata por alguns veículos, enquanto outros meios de comunicação ainda o consideram em disputa.

Atualmente, e contando o Arizona a favor de Biden, o democrata teria 264 delegados e Trump, 214. Se Biden vencesse a Pensilvânia, alcançaria 284 votos eleitorais. Desconsiderado o Arizona, a vitória de Biden na Pensilvânia daria a ele 273 votos eleitorais. Em ambos os cenários, o democrata seria eleito.

No Arizona, segundo a Associated Press, o democrata lidera a apuração com cerca de 41 mil votos de diferença sobre Trump.

Joe Biden também ultrapassou o presidente Donald Trump na apuração dos votos na Geórgia na madrugada desta sexta-feira. Neste momento, com mais de 99% das urnas apuradas, Biden tem cerca de 1.500 votos a mais que o republicano.

O secretário de estado da Georgia, Brad Raffensperger, afirmou agora à tarde que "haverá uma recontagem" no estado por conta de uma margem reduzida de votos entre  Biden e Trump.

"[Nesse momento] estamos garantindo que todo voto legal seja contado de forma correta [...] a contagem final da Georgia, nesse ponto, tem muitas implicações para o país todo", disse o secretário, afirmando que o processo será realizado de forma "transparente para todos os observadores". 

Confira todos os destaques do dia e o jornal completo no áudio acima. 

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O Jornal Brasil Atual Edição da Tarde é uma produção conjunta das rádios Brasil de Fato e Brasil Atual. O programa vai ao ar de segunda a sexta das 17h às 18h30, na frequência da Rádio Brasil Atual na Grande São Paulo (98.9 MHz) e pela Rádio Brasil de Fato (online). Também é possível ouvir pelos aplicativos das emissoras: Brasil de Fato e Rádio Brasil Atual.

Edição: Mauro Ramos