Terminado o prazo de votação para os eleitores, o presidente da seção eleitoral digita uma senha na urna eletrônica para encerrar a votação. O equipamento emite então o Boletim da Urna (BU), com o total de votos recebidos por cada candidato, partido político, votos brancos, votos nulos, número da seção, identificação da urna e a quantidade de eleitores que votaram na respectiva seção eleitoral.
Uma das vias do BU segue então para a junta eleitoral responsável por aquela seção, uma fica com os partidos políticos e outra é colocada na porta de cada seção eleitoral. “O BU é um extrato dos votos que foram depositados para cada candidato e cada legenda, sem fazer nenhuma correspondência entre o eleitor e o voto”, informa o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
::Entenda por que a urna eletrônica é mais segura e eficiente que o voto impresso::
Paralelamente, os dados de cada urna eletrônica, que também são codificados em mídias de memória, são transportados até um local da zona eleitoral, onde é aberta, e sua autenticidade verificada. Encerrada a etapa da verificação de autenticidade, os dados são transferidos ao respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que, por sua vez, os retransmite ao TSE. Esse procedimento não utiliza conexão de internet, ocorre por uma rede exclusiva do sistema eleitoral.
::Saiba como acompanhar a apuração das eleições municipais pelo celular::
“Esses dados só conseguem ser lidos nos equipamentos da Justiça Eleitoral que possuem as chaves para as diversas camadas de segurança, integrantes do sistema eletrônico de votação. Assim, depois de ser verificada na zona eleitoral, a autenticidade dos votos da urna eletrônica é checada mais uma vez no TSE, antes de serem incluídos na totalização”, informa o TSE.
Em poucas horas após o encerramento da votação, é possível saber o resultado das eleições.
Edição: Daniel Lamir e Leandro Melito