covid-19

Mundo chega a mais de 1,3 milhões de mortes pelo coronavírus

Brasil registrou 921 novas mortes e segue como segundo país com mais contaminações

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
O Estado de São Paulo já apresenta alta de contaminações, segundo dados do quinto inquérito sorológico em adultos. - Rovena Rosa/ Agência Brasil

Nos últimos 12 dias, mas de 100 mil novas mortes foram registrada no mundo em decorrência do coronavírus. O número eleva a soma total para 1.304.682 óbitos desde o início da pandemia, de acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopikins, nos Estados Unidos.

Os estadunidenses, guiados pela postura negacionista de Donald Trump, têm uma em cada cinco mortes pela doença e seguem como principal foco da contaminação mundial. Em segundo lugar vem o Brasil, que registrou 921 mortes neste sábado (14) e 38.307 novos casos. O país já soma 165.658 óbitos e 5.848.959 de infectados. 

Vários países da Europa enfrentam a segunda onda e estão impondo medidas de restrição para impedir o avanço da doença. Espanha, França e Alemanha decretaram toque de recolher e fechamento de bares e restaurantes. As escolas e comércios permanecem abertas, com medidas de segurança. Já os encontros sociais estão permitidos com até 10 pessoas de famílias diferentes. 

A Itália, que já foi considerada o epicentro da pandemia entre março e abril, adotou restrição de deslocamento em algumas regiões da Lombardia, norte do país, onde o número de casos está mais elevado. 

No Brasil, o governo Bolsonaro continua a tratar a doença como algo menor. Durante coletiva de imprensa realizada na última terça-feira (10), o presidente disse que "tem que deixar de ser um país de maricas" ao comentar sobre a contaminação da covid-19. A postura foi rechaçada por profissionais da saúde, cientistas, mas também por artistas e profissionais da imprensa. 

Em São Paulo, o número de casos confirmados aumentou 56% nas últimas semanas, entre a classe A, B na região oeste da capital, de acordo com o quinto inquérito sorológico em adultos. Outras regiões com o IDH mais alto, como Vila Mariana, Pinheiros, Moema e Morumbi, também apresentaram alta de 53% e 56%, o que revela um possível afrouxamento das medidas de segurança e da quarentena entre os mais ricos. 

De acordo com profissionais da saúde, a melhor maneira de se prevenir é usar máscaras e álcool gel quando precisar sair de casa. Além disso, é recomendável evitar aglomerações e espaços fechados. 

Edição: Camila Salmazio