Coletiva

Barroso ressalta "clima de paz" e diz que problemas no e-Título não afetam eleições

Presidente do TSE explicou motivos da instabilidade do sistema e transmitiu serenidade: "Tudo assustadoramente normal"

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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"Tudo está assustadoramente normal", afirma Barroso - Marcelo Camargo / Agência Brasil

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, explicou em coletiva de imprensa na tarde deste domingo (15) os motivos da instabilidade do e-Título e ressaltou a normalidade do processo eleitoral até o momento.

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O desligamento de um dos servidores do TSE para reforçar a segurança, após ataque ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao Ministério da Saúde e outros órgãos federais no começo de novembro, é justificativa para a sobrecarga no sistema hoje. Muitos usuários relataram dificuldades para usar as funcionalidade do título de eleitor virtual.

Barroso esclareceu que a funcionalidade principal do e-Título é a identificação do eleitor, e que isso está sendo cumprido. As funções adicionais, justificativa e conferência de seção, é que estão prejudicadas.

Segundo o ministro, houve ainda uma tentativa de ataque ao sistema neste domingo (15), por meio de entradas simultâneas que sobrecarregaram os servidores. A ação foi “totalmente neutralizada pelo TSE e operadoras de telefonia”. Ele disse que prestará mais informações sobre o tema na próxima coletiva de imprensa às 20h.

Segurança

Depois de pedir desculpas pelo inconveniente, o presidente do TSE lembrou que as urnas eletrônicas não estão conectadas à rede e não enfrentam risco. Aqueles que não conseguiram justificar o não comparecimento à urna poderão fazê-lo a partir de segunda-feira (16) por meio de formulário na página do tribunal e tem até 60 dias.

“Tudo está assustadoramente normal”, definiu Barroso, ressaltando que conversou com os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) dos principais colégios eleitorais do Brasil.

Amapá

O único ponto fora da curva é o Amapá. A votação foi suspensa na capital, Macapá, em razão do apagão da última semana. Sobre os demais municípios do estado, Barroso esclareceu que a eleição ocorre sem problemas graves.

Até o meio-dia, o TSE informou que 13 candidatos haviam sido presos por delitos eleitorais: sete por boca de urna, cinco por divulgação de propaganda, e um por uso de alto-falantes.

 

 

Edição: Camila Maciel