Das 317 candidaturas às prefeituras das capitais brasileiras, apenas 59, ou 23%, eram mulheres. No segundo turno, apenas cinco, ou 11% do total de concorrentes que seguem na disputa, são mulheres. Dessas, apenas uma é mulher negra. Cinthia Ribeiro, em Palmas (TO), conseguiu se eleger no primeiro turno.
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As duas capitais com o maior número de candidatas eram Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR), seis em cada. Na primeira, dois homens brancos foram ao segundo turno, Eduardo Paes (DEM) e Marcelo Crivella (Republicanos). Na segunda, Rafael Greca (DEM) foi reeleito ainda no primeiro turno.
Entre as mulheres, Cinthia Ribeiro (PSDB), em Palmas (TO), é a única mulher a vencer no primeiro turno. Manuela D’Ávila (PCdoB), em Porto Alegre (RS), Socorro Neri (PSB), em Rio Branco (AC), Marília Arraes (PSB), em Recife (PE), e Delegada Danielle (Cidadania), a única negra, em Aracaju (SE), continuam na disputa.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mulheres são 52,49% do eleitorado apto a votar no país. Em 2016, apenas uma mulher foi eleita à Prefeitura de uma capital brasileira: Teresa Surita (MDB), em Boa Vista (RR).
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Amapá
Patrícia Ferraz (Podemos) é a única mulher que disputa a Prefeitura de Macapá (AP). A candidata aparece em segundo nas pesquisas eleitorais e tem chances de ir ao segundo turno. No município, as eleições foram suspensas por conta do apagão da última semana, e ainda não há data divulgada para a disputa do pleito.
Edição: Rodrigo Chagas