Devido a pandemia, o segundo turno será o mais curto da história e acontecerá no dia 29 de novembro
O programa Bem Viver desta segunda-feira (16) faz um balanço nacional do primeiro turno das eleições municipais de 2020. Em 57 cidades brasileiras as eleições ainda não acabaram, incluindo a capital de São Paulo (SP), com a disputa entre os candidatos Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL).
Este primeiro turno foi marcado pelo enfraquecimento do bolsonarismo. Dos 13 candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro, 9 não se elegeram, 2 concorrerão no segundo turno e somente 2 foram eleitos. Por outro lado, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) estão entre os que mais cresceram na disputa entre as 100 maiores cidades brasileiras.
A cidade de Macapá (AP) foi a única capital estadual que não teve eleições. A razão foi que o estado de calamidade na cidade continua devido a falta de energia elétrica. Já são duas semanas em que parte da população macapaense sofre com o desabastecimento. A falta de energia resulta também na escassez de água potável, alta nos preços dos alimentos e instabilidade na rede de internet.
:: Dos 44 candidatos que disputarão o 2º turno nas capitais, 14 são negros ::
Ainda sobre a capital do Amapá, uma notícia que pode ameninzar a situação no local. Na última sexta-feira (13), a Justiça Federal determinou o pagamento de duas parcelas extras de auxílio emergencial para a população impactada pelo falta de energia. Pela decisão, as parcelas serão de R$ 600, cada uma, e o pagamento deve ocorrer em 10 dias. Caberá as empresas responsáveis pelo apagão ressarcir os cofres da União pelo pagamento das parcelas extras.
Raio-x eleitoral: onde a esquerda cresceu, onde a direita liberal manteve hegemonia ::
No quadro a Covid-19 na semana, o médico da família e comunidade, Aristóteles Cardona, realiza um panorama da segunda onda do coronavírus no Brasil e no mundo. Além disso, a entrevista adentra a paralisação dos estudos com a coronavac no Brasil, determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
"Quando a Anvisa determinou essa solicitação [suspensão dos testes com a coronavac], o órgão já sabia que aquela morte [caso de suicídio] não tinha nada a ver com a pesquisa", relatou o médico.
Produção da Rádio Brasil de Fato vai ao ar de segunda a sexta-feira / Brasil de Fato / Bem Viver
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Edição: Daniel Lamir
