ELEIÇÕES 2020

Marília Arraes: conheça as propostas da candidata do PT à Prefeitura do Recife

Em seu plano de governo a candidata propõe construção de creches, unidades habitacionais e a ampliação do SUS

Brasil de Fato | Recife (PE) |
O PT de Arraes é apoiado pelo PSOL, que indicou João Arnaldo para compor a chapa - Ricardo Labastier

Marília Arraes (PT) é formada em direito pela Universidade Federal de Pernambuco e atualmente está em seu primeiro mandato de deputada federal, antes foi por três vezes vereadora do Recife. A deputada iniciou sua vida política no movimento estudantil e de juventude na capital pernambucana.

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O Brasil de Fato inicia uma série de matérias com os perfis dos candidatos à Prefeitura do Recife que irão disputar o segundo turno. A ordem foi definida pela posição do candidato nas últimas pesquisas de intenção de voto.

Atuação política

Em 2007, Marília inicia sua trajetória política filiada ao PSB na Secretaria de Juventude e Emprego de Pernambuco na gestão de Eduardo Campos. No ano seguinte, se candidata a vereadora do Recife e é eleita como parlamentar mais jovem daquele pleito, com quase 10 mil votos. Ela fica na Câmara Municipal por dois mandatos. Em 2014, rompe com o PSB e oficializa a saída em 2016, quando se filia ao PT e passa a fazer oposição ao governo do estado.

::Em Recife, João Campos e Marília disputam o legado de Miguel Arraes::

Em 2016 ela volta a ocupar o cargo de vereadora com uma das votações mais expressivas, o que lhe rende a liderança da bancada de oposição. Em 2018, Marília nacionaliza a disputa interna do PT em torno de sua possível candidatura ao governo do estado, mas o diretório nacional do partido opta por consolidar uma aliança de apoio à reeleição do governador Paulo Câmara, do PSB.

Na disputa pela prefeitura do Recife, o PT tem o apoio do PSOL, que ocupa a cadeira de vice-prefeito com João Arnaldo, PTC e PMB. Na corrida para o segundo turno, o Podemos declarou apoio á petista, junto com setores do PL, PTB e do deputado pedetista Túlio Gadelha. 

Propostas para o Recife

O programa de governo da chapa tem 98 páginas e inicia com uma análise da situação da cidade, apontando o que programa elenca de “descuidos com a saúde; a piora nos indicadores educacionais; o sucateamento do transporte público; o abandono das áreas de morro e a falta de transparência e participação popular nas decisões de governo”. 

Os seis eixos que norteiam o programa são: Proteção Social, Cidadania Ativa, Direito à Cidade, Trabalho e Economia, Combate às Desigualdades e Gestão Eficaz e Democrática.

Na saúde, o carro chefe das propostas é o fortalecimento da Atenção Básica, com garantia de cobertura de 100% da população com equipes de saúde da família e programas específicos para população negra, mulheres e LGBTQI+. 

Na educação, destaque para a criação do Programa Florescer, que prevê a construção de creches para atender a 100% da demanda na cidade e para a criação de políticas de inclusão e permanência de crianças com múltiplas deficiências na educação básica. 

Em relação ao emprego, está proposta a criação de um fundo de aval de R$ 50 milhões por ano para conceder microcrédito para o estímulo à economia popular e solidária.

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Na moradia, o Programa Palafita Zero fará a retirada das famílias residentes em palafitas e sua realocação para unidades habitacionais próprias em locais decididos pela comunidade, e o Programa Revitalizar que irá levar mais infraestrutura para as comunidades localizadas em morros. 

Fonte: BdF Pernambuco

Edição: Rebeca Cavalcante e Monyse Ravena