Diversidade

Via Campesina discute sexualidade e luta política na 1ª Plenária LGBTI do Campo

Evento virtual também marca o lançamento de cartilha que traz um diagnóstico da luta LGBTQI+ no Brasil e no mundo

Brasil de Fato | São Paulo (SP) | |
População LGBTQI+ do campo se reúne hoje de forma virtual para discutir a relação entre sexualidade e a luta política contra as violências - Divulgação/MST

O coletivo LGTBI da Via Campesina realiza neste sábado (5), a Plenária Virtual das LGBTI da Via Campesina Brasil. O espaço pretende discutir o papel da diversidade sexual e de gênero na luta contra o patriarcado e o agronegócio.

No evento, que acontece de forma virtual a partir das 15h, será lançada também a 1ª cartilha da Via Campesina Brasil sobre o tema da diversidade sexual no campo, que reúne dados sistematizados da violência contra essa população e um diagnóstico da luta LGBTQI+ no Brasil e no mundo. 

A publicação Diversidade Sexual e de Gênero na Via Campesina: Rompendo o silêncio sobre a existência das LGBTI no campo” além de refletir sobre a relação entre sexualidade camponesa e luta política, agrupa poesia, música, e textos de autores que contribuem para massificar as discussões sobre o tema. 

A Plenária reúne pessoas LGBTI do campo que integram diversos movimentos e organizações populares da Via -  a maior articulação de trabalhadores do mundo, com atuação em 70 países de todos os continentes.

No Brasil, os principais movimentos que compõem a Via Campesina são o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), o Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), o Movimento Pela Soberania Popular na Mineração (MAM),  o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Pastoral da Juventude Rural (PJR) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Edição: Leandro Melito