Há uma cadeia. Comprar as cestas é apoiar o Armazém, as famílias e a luta pela reforma agrária
Uma série retrospectiva do Brasil de Fato está intitulada como “Que ano foi esse?”. Por um lado, as reportagens precisam abordar temas como a pandemia do coronavírus no Brasil, a destruição de biomas brasileiros e o segundo ano do governo Bolsonaro.
Mas, por outro lado, está garantido espaço para a solidariedade, que se intensificou em meio às crises criadas ou ampliadas pelo vírus.
Uma das formas de se integrar a uma das correntes de cooperação no país é apoiar a Reforma Agrária Popular. Para se ter uma ideia, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) contabiliza 3800 toneladas de alimentos saudáveis distribuídos entre as pessoas mais impactadas pelo coronavírus.
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Dessas mesmas terras cultivadas por trabalhadoras e trabalhadores do MST estão sendo criadas as Cestas de Natal da rede Armazém do Campo.
Ou seja, uma opção de presentear quem gostamos com alimentos saudáveis ao mesmo tempo de colaborar com a efetivação de direitos e ações emeregenciais neste momento de pandemia.
As Cestas de Natal do Armazém do Campo apoiam a luta pela Reforma Agrária Popular e estão disponíveis nas lojas pelo país. Elas reforçam um caminho de auxiliar a produção agroecológica e oferecer sabor e saúde como presente de fim de ano.
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Ademar Ludwig, coordenador da rede Armazém do Campo, reforça a importância de comprar para si ou para outras pessoas as Cestas de Natal disponíveis nas lojas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, São Luís e Caruaru.
“A solidariedade tem que prevalecer para nós, esperançosos de que a sociedade e humanidade possa se reerguer. E agora mais humana que antes da pandemia", relata.
Chocolate, suco, arroz, flocão, doces, vinho, cachaça, mel e café são alguns dos vários itens disponíveis nas unidades da rede Armazém do Campo. Nas cidades que não possuem lojas também vale pesquisar nas redes sociais se há algum local de comercialização dos alimentos do MST.
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Ramos Figueiredo é coordenador geral do Armazém do Campo Recife. Ele explica como a compra de uma Cesta de Natal do MST pode favorecer toda a cadeia que envolve alimento saudável e solidariedade em tempo de pandemia.
“Há uma cadeia. Comprar as cestas é apoiar o Armazém, as famílias [do campo] e a luta pela reforma agrária, que é a razão número um do Movimento Sem Terra", explica.
Além disso, segundo Figueiredo, "é uma manifestação de solidariedade com a própria luta que o Armazém trava, juntamente como outros sujeitos no mundo urbano, com a distribuição do pão com aqueles que passam fome”.
De acordo com os dados do IBGE, o Brasil retornou ao Mapa da Fome em 2018, após a histórica saída em 2014.
É nesse contexto que movimentos populares e entidades da sociedade civil permanecem agindo, a exemplo da campanha Natal Sem Fome, que espera arrecadar 10 milhões de reais para a compra de alimentos para quem está em situação de insegurança alimentar.
A realização desta iniciativa é da ONG Ação e Cidadania, que foi fundada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, e já ajudou mais de 20 milhões de pessoas no período natalino.
Confira as redes sociais das unidades pelas cidade do país:
São Paulo
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Rio de Janeiro
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Belo Horizonte
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Recife
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São Luís
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Caruaru
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Edição: Douglas Matos