Cerca de 4.600 pessoas vão perder o emprego na cidade de Guarulhos após a extinção da Proguaru. A Câmara aprovou, na semana passada, o projeto de lei criado pelo prefeito Gustavo Costa, do PSD, que põe fim à empresa de economia mista.
A Proguaru foi criada em agosto de 1979 para executar serviços públicos de coleta e remoção de lixo, fabricação de asfalto, blocos e pré-moldados, pavimentação, guias, sarjetas, construções de galerias e canalizações.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública Municipal de Guarulhos, os funcionários mais humildes da empresa serão os mais afetados. Grande parte dos servidores recebe um salário de, no máximo, R$ 1300.
Renata Gota, diretora do sindicato, disse que foi pega de surpresa com a proposta da prefeitura, que chegou à Câmara na quinta-feira (17). No texto, a administração alega que a empresa está em fase de falência.
O sindicato negou e realizou uma mobilização em frente à Câmara Municipal, tentando fazer com que os vereadores retirassem o projeto da pauta, o que não aconteceu.
Uma emenda que prevê a apresentação de estudos até julho de 2021 que comprovem a situação de pré-falência da Proguaru foi adicionada e, assim, o projeto foi aprovado pela maioria dos vereadores.
Segundo Renata, a afirmação de pré-falência não é verdadeira. Ela disse que, mesmo sem ser obrigada, a empresa apresentou lucros nos anos de 2017 e 2019.
Confira todos os destaques e o jornal completo no áudio acima.
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Edição: Mauro Ramos