Mais de 50 milhões de lares brasileiros são chefiados por mulheres. Cerca de 11 milhões são mães solo e mais de cinco milhões de crianças brasileiras não têm o nome do pai na certidão de nascimento.
Devido à pandemia da covid-19, o fechamento de creches e escolas forçou a saída de milhares de mulheres do mercado de trabalho. Para outras, que se adaptaram ao home office, a pandemia acentuou a dificuldade de se estar só com os filhos em casa, aumentando a sobrecarga emocional.
Por meio do Emergency Fund for Journalists da National Geographic Society, as fotógrafas Tayná Satere (Amazonas), Andressa Zumpano (Brasília), Maria Magdalena (Rio de Janeiro), Patrícia Monteiro (São Paulo), Shai Andrade (Bahia), Isabella Lanave (Paraná) e Ingrid Barros (Maranhão) acompanharam a rotina de 14 dessas mães brasileiras, com seus contextos e realidades distintos.
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São mulheres retratando outras mulheres em todas as regiões do país, com histórias sensíveis que, por meio de suas subjetividades, perpassam diferentes vivências de raça, classe e lugar, mas que se conectam no desejo de falar com mais profundidade sobre a maternidade solo, ainda muito invisibilizada no país.
O projeto é multimídia, composto de fotografias, vídeos, áudios, cartas e desenhos, feitos em colaboração com cada uma das mães participantes. O material, lançado no dia 20 de dezembro, pode ser acessado no site do projeto e por meio de uma conta no Instagram do projeto.
Fonte: BdF Paraná
Edição: Lia Bianchini