O Rio Grande do Sul registrou 59 óbitos por covid-19 nas últimas 24 horas, conforme boletim da Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgado nesta segunda-feira (11). Com isso, já são 9.498 vidas perdidas no território gaúcho desde o início da pandemia.
O estado também já registra 482.062 infectados pela doença, com a confirmação de 1.699 novos casos pela SES. Dos confirmados, 457.266 (95%) são considerados recuperados.
Pela primeira vez em semanas, Porto Alegre não esteve entre as cidades que mais registraram vítimas fatais. No mais recente boletim divulgado pela SES, Novo Hamburgo registrou 6 óbitos, seguida por Pelotas, com 5 mortes, e Gravataí, com 3. Na sequência, estão Porto Alegre, Passo Fundo, Campo Bom, Esteio, Bagé, Taquara, Imbé, Tuparendi e Picada Café com 2 óbitos cada. Nenhuma outra cidade teve registro de mais de uma vítima fatal.
A quantidade de municípios que ainda não registraram mortes por covid-19 segue caindo: dos 497 municípios gaúchos, apenas 85 não têm registro de vítimas fatais.
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19 regiões na bandeira vermelha
Nesta segunda-feira (11), todos os cinco pedidos de reconsideração ao mapa preliminar da 36ª rodada do Distanciamento Controlado foram negados. Dessa forma, o Rio Grande do Sul ficou com mais de 95% da sua população sob bandeira vermelha, ou seja, sob risco alto de contaminação.
"Apenas duas regiões – Ijuí e Santa Rosa – ficaram classificadas na bandeira laranja. O mapa definitivo tem vigência de terça (12) até a próxima segunda-feira (18)", informa o governo do estado.
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O governo anuncia também que haverá algumas mudanças em protocolos que deverão ser publicadas no próximo decreto semanal de atualização das bandeiras vigentes. Confira aqui as mudanças.
77% dos leitos estão ocupados
Às 18h desta segunda (11), a ocupação em todo o estado estava em 77,6%, sendo 2.048 pacientes em 2.640 leitos de UTI. Na rede privada, a ocupação era de 85,6% e no Sistema Único de Saúde, 74,6%. Entre os internados, 852 (41,6%) têm covid-19 confirmada e 152 têm suspeita da doença.
Em Porto Alegre, a quantidade de pacientes com covid-19 segue abaixo de 300. A taxa de ocupação das UTIs fechou o dia em 87,93%.
Hospital da Restinga, Ernesto Dornelles e Moinhos de Vento estão com lotação máxima, sendo que o Instituto de Cardiologia já extrapolou sua capacidade, com mais pacientes de covid-19 confirmados do que leitos disponíveis. Hospital de Pronto Socorro, Cristo Redentor, Mãe de Deus e Nossa Senhora da Conceição estão com mais de 90% de seus leitos de UTI ocupados.
Entre os 692 pacientes internados na cidade, 266 têm covid-19 confirmada, 34 têm suspeita da doença e 8 estão na emergência aguardando UTI.
Perfil dos infectados
Dos casos confirmados da doença no estado, 53% são mulheres (256.603) e 47% (225.459) homens. A maioria dos casos compreende pessoas de 30 a 39 anos (108.860 casos), seguido das pessoas de 20 a 29 (91.060) e 40 a 49 (88.098). Já em relação à raça, a predominância é de pessoas declaradas brancas, com 370.592, seguido de não informados (67.013), pretos (20.112), pardos (17.345), amarelos (5.536) e indígenas (1.474).
No estado, 23.269 profissionais da saúde foram diagnosticados com a doença, assim como 11.153 imigrantes e 972 pessoas privadas de liberdade.
Média de casos crescente
Pela terceira semana seguida, o Brasil registra crescimento na média de casos. O Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) registrou, em boletim publicado hoje (11), mais 480 óbitos e 25.822 infectados em todo o país. Com isso, o Brasil já soma 203.580 mortes e 8.131.612 contaminados pelo novo coronavírus.
O que é coronavírus?
É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a OMS, em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar a quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Como tirar dúvidas?
A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected].
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Fonte: BdF Rio Grande do Sul
Edição: Camila Maciel e Katia Marko