"Não há hora melhor para começar do que agora. Eu vou começar cumprindo as promessas que fiz ao povo americano", disse o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em sua primeira aparição no Salão Oval da Casa Branca, no dia da sua posse, na última quarta-feira (20). Na ocasião, assinou seus primeiros decretos e reverteu diversas medidas tomadas por seu antecessor, o republicano Donald Trump.
As primeiras resoluções do democrata visam recolocar os EUA no Acordo de Paris e na Organização Mundial da Saúde (OMS).
"Não há hora melhor para começar do que agora. Eu vou começar cumprindo as promessas que fiz ao povo americano", disse o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em sua primeira aparição no Salão Oval da Casa Branca, no dia da sua posse, na última quarta-feira (20).
Ao todo, Biden assinou 17 atos executivos e a maioria deles reverte medidas que foram tomadas por Trump.
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Outros decretos também determinam o fim do veto à entrada de cidadãos de países muçulmanos nos EUA, a paralisação da construção do muro na fronteira com o México e a determinação de obrigar o distanciamento social e o uso de máscaras em prédios e áreas federais e por funcionários públicos do governo e terceirizados.
Após assinar os primeiros decretos, Biden afirmou que o ex-presidente Trump deixou uma carta "muito generosa" para ele, mantendo uma tradição entre presidentes e seus sucessores.
"Como é particular, não falarei sobre ela até que converse com ele, mas era muito generosa", disse o novo presidente.
Jerusalém e Guaidó
Apesar de romper com alguns dos legados deixados por Trump, o governo de Biden vai manter uma das medidas mais controversas do republicano: a transferência da embaixada norte-americana em Israel para Jerusalém. Além disso, permanecerá reconhecendo o ex-deputado Juan Guaidó como “presidente interino” da Venezuela.
Em audiência no Senado na terça-feira (19), o indicado de Biden para o cargo de secretário de Estado, Anthony Blinken, foi questionado pelo republicano Ted Cruz se os EUA vão manter sua posição sobre Jerusalém e sua embaixada na cidade. "Sim e sim", respondeu Blinken, sem hesitação.
Além disso, Blinken disse aos membros do Senado dos EUA que Biden buscaria “alvos mais eficazes” das sanções contra a Venezuela, com o objetivo de destituir o presidente Nicolas Maduro. O novo secretário disse que o governo continuará reconhecendo Guaidó.