Nesta semana, o Egito recebeu o segundo lote de vacinas da chinesa Sinopharm contra a covid-19. O carregamento com 300 mil doses do imunizante foi uma doação e chegou no aeroporto do Cairo, capital do país.
Na recepção do carregamento estava presente o embaixador chinês no Egito, Liao Li Zhang. Ele agradeceu ao país árabe por ser uma das nações que, em fevereiro de 2020, concedeu à China toneladas de artigos e equipamentos médicos preventivos para ajudar a lidar com o surto do coronavírus.
O subsecretário e porta-voz do Ministério da Saúde egípcio, Khaled Mujahid, também esteve presente no ato e afirmou que este carregamento faz parte "do reforço dos meios de cooperação entre os dois países amigos no combate ao coronavírus".
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Os profissionais de saúde foram o primeiro grupo prioritário, agora a vacinação segue em ampliação a outros setores. "De imediato, começaremos a examinar esse envio, como é habitual com qualquer novo envio, para assegurar sua validade e, logo, permitir seu uso. Na próxima semana, iniciaremos o registro dos cidadãos idosos e aqueles que padecem de doenças crônicas, por meio da página web que está preparada para isso”, informou Mostafa Ghoneima, assessor do Ministério da Saúde do Egito.
A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinopharm foi aprovada no Egito no último mês de janeiro. Além da vacina da China, o país também já recebeu imunizantes da farmacêutica AstraZeneca e está programado para chegar milhões de vacinas sob o Fundo de Acesso Global para Vacinas Covid-19 (Covax).
O Egito possui quase 100 milhões de habitantes e, até o momento, registrou pouco mais de 10,5 mil mortes e 180 mil casos de covid-19, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.
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Num giro de notícias por outros países da África e do Oriente Médio, a correspondente da Telesur no Cairo, Lianet Cruz Pareta, também traz mais informações sobre o deslocamento de 7 mil etíopes que fugiram da violência étnica no oeste do país e se dirigiram para o Sudão, segundo a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). O deslocamento, no entanto, não está relacionado com o conflito armado no Tigré, também no oeste da Etiópia.
Outro país retratado é Israel, que suspendeu parcialmente, por ordem da Justiça, a censura midiática da investigação sobre o derramamento de petróleo que atinge sua zona costeira, desde o dia 17 de fevereiro. O incidente atingiu mais de 170 quilômetros da costa israelense e provocou um desastre ambiental sem precedentes no país.
Edição: Vivian Fernandes