O Sport está acumulando novos capítulos de confusões neste início de ano. Ninguém sabe ao certo quando será o badalado processo eleitoral do clube nem quando exatamente o pagamento da dívida com o Sporting, de Portugal, será pago.
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Sobre o pleito, a crise de covid-19 é um desafio dentro do chamado “novo normal”. Já para a quitação, a crise de administrações é o empecilho do conhecido “velho normal” da Ilha. Ou seja, os arranjos que nunca deveriam acontecer, mas são rotineiros no clube.
Infelizmente, esta coluna precisa continuar batendo na tecla da realidade de devastação financeira acumulada nas últimas gestões. Não precisa citar nome de fulano ou beltrano, as insistentes cobranças judiciais falam por si e doem no ouvido de quem ama o Sport.
Uma sensação é que o balanço de chapas é o menos importante quando pouco se vislumbra uma mudança de cultura de quem conduz o Campeão de 1987. Outra sensação é que o clube parece não aprender com a sucessão de erros. O caso do calote na negociação de André é uma ameaça real e a dureza de uma possível nova punição pode jogar por terra toda a batalha para a permanência na Série A. Já deu demais para perceber que as gestões recentes entraram para a história, mexendo especialmente os tribunais e até a FIFA para os próximos anos.
O Sport precisa urgentemente de um “novo anormal” na gestão, independente de quem assumir, para um futuro normal com sua digna história centenária.
*Daniel Lamir é torcedor do Sport