Coluna

Governadores e prefeitos reagem a Bolsonaro

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Precisamos agora exigir que o governo federal reabra de imediato os leitos que foram fechados pelo corte de recursos - Agência Pará / Câmara dos Deputados
De imediato precisamos vacinar, vacinar, vacinar

O Brasil reage a Bolsonaro, enquadra Bolsonaro e vai acelerar a vacinação por conta de governadores, prefeitos e do Congresso Nacional.

Conseguimos aprovar - e foram sancionadas na última semana - as leis que construímos no Congresso Nacional que autorizam estados e municípios a participarem da compra de vacinas, assim como ampliar e acelerar a vacinação, coisa que o governo federal não está cumprindo. Essas leis obrigam o governo federal a ter que cumprir a meta de vacinação.

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Bolsonaro, que havia vetado esta medida na semana anterior, teve que sancionar desta vez porque o Congresso Nacional em articulação feita pelos partidos de oposição, conseguiu aprovar mais uma vez os projetos, obrigando o presidente à sanção. 

Bolsonaro está em um momento acuado. A postura anti-vacina do presidente, de negar as ofertas que foram feitas ainda no ano passado ao governo federal, de tentar criar obstáculos para a incorporação de vacina no país e a paralisação do programa de vacinação, faz com que Bolsonaro esteja em seu pior momento. 

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E, infelizmente, também estamos no pior momento do crescimento da covid-19. Só a aceleração do plano de vacinação e a responsabilidade de governadores e prefeitos, em restringir a circulação nas cidades, pode fazer com que a gente salve vidas e a economia ao mesmo tempo. 

De imediato precisamos vacinar, vacinar, vacinar. Acelerar a vacinação. A entrada dos governadores e prefeitos neste movimento, podendo comprar as vacinas, a partir das medidas que aprovamos no Congresso Nacional, vai ser mais um passo para isso. 

Mas precisamos agora exigir que o governo federal reabra de imediato os leitos que foram fechados pelo corte de recursos. E precisamos ter responsabilidade respeitando o distanciamento físico, na diminuição da circulação nas cidades, na proibição de aglomerações em todas as regiões do país que tenham mais de 80% dos leitos de UTI ocupados. 

 

*Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Edição: Rebeca Cavalcante