Cinco manifestantes foram presos pela Polícia Militar do Distrito Federal por abrirem uma faixa com a frase “Bolsonaro genocida” na Esplanada dos Ministérios, na manhã desta quinta-feira (18). A faixa tinha impressa a charge do artista Aroeira, com uma suástica nazista. Segundo a polícia, eles foram levados por infringir a Lei de Segurança Nacional (LSN). Entre os detidos, estão os responsáveis pelo canal do YouTube Botando Pilha, inclusive o criador do site, o militante Rodrigo Pilha. Erico Grassi, irmão de Rodrigo, disse que os manifestantes foram levados por policiais militares à Superintendência da Polícia Federal (PF).
Os deputados federais Alencar Santana (PT-SP), Paulo Pimenta (PT-RS), Natalia Bonavides (PT-RN) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), compareceram à sede da PF para acompanhar e protestar contra a prisão arbitrária dos manifestantes. “Estamos num estado de exceção já. Precisamos ficar atentos e alertas, sem ninguém soltando a mão de ninguém”, denunciou Erico. Natália Bonavides disse que a PF está usando a LSN “para perseguir e prender opositores e manifestantes do presidente Jair Bolsonaro”.
O Jornal Brasil Atual recebeu o deputado Alencar para atualizar e comentar o caso. "A gente sabe que esse governo tenta construir um projeto autoritário, caminha pra isso, e nós não podemos permitir". O deputado alertou que Rodrigo Pilha continua preso, e que o caso está sendo acompanhado para tentar garantir sua liberdade o quanto antes.
Confira a entrevista e o jornal completo, com todos os destaques do dia, no áudio acima.
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Edição: Mauro Ramos