PANDEMIA

País registra 2.922 mortes nas últimas 24 horas e média móvel continua acima de 3 mil

Com subnotificação, número de novos casos segue em queda; nesta sexta (2) foram notificadas 70.238 novas infecções

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
A curva epidemiológica segue em forte crescimento. Morrem no Brasil diariamente, em média, 3.013 pessoas em decorrência da covid-19 - Eugenio Sa/APF

O Brasil registrou, nesta sexta-feira (2), 2.922 mortes nas últimas 24 horas, segundo dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Com isso, o número total de vítimas do novo coronavírus chega a 328.206.

A curva epidemiológica média de mortes, calculada em sete dias, segue em forte crescimento. Morrem no Brasil diariamente, em média, 3.013 pessoas em decorrência da covid-19.

Esse é o segundo maior número já registrado desde o início da pandemia, em março do ano passado. A média móvel só foi maior na última quinta (1º), com 3.117 óbitos em média a cada dia.

No meio de tanta tragédia, há uma boa notícia: o número de casos vem lentamente caindo. O dia 25 de março registrou 100.736 novos casos, enquanto o número registrado nesta sexta (2) foi de 70.238 em 24 horas. Desde o início da pandemia, são ao menos 12.910.082 de casos.

No entanto, o número de casos e de óbitos sofre grande subnotificação, pois o Brasil é um país que testa pouco. Para pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os números mais próximas da realidade podem superar os 410 mil mortos.

Fique em casa

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) atualizou a cartilha “Cartilha Covid-19 – preservar a vida é a melhor maneira de celebrar a Páscoa” de recomendações para as festas de fim de ano com orientações para a população a ficar em casa durante a Semana Santa e no domingo de Páscoa, celebrada neste domingo (4).

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“Com o aumento do contágio e mortes por covid-19 em todo o país, feriados como a Páscoa, quando famílias costumam se reunir, tendem a se tornar causas de agravamento da pandemia”, publicou a Fiocruz no lançamento da cartilha.

O documento, que está disponível no formato digital no site da Fundação, lembra que nenhuma outra medida, além do isolamento social, é capaz de impedir totalmente a transmissão do novo coronavírus. 

Edição: Poliana Dallabrida