O ranking Bilionários do Mundo 2021, elaborado anualmente pela revista Forbes, mostrou que 65 brasileiros integram a lista. Em 2020, eram 45. Desse total, dez empresários atuam na área da saúde e conseguiram expandir em 134% sua fortuna enquanto 345 mil pessoas perdiam suas vidas para o coronavírus, no ano da maior crise sanitária da história do país.
De acordo com a Forbes, a média da fortuna dos brasileiros da lista saltou de U$$ 2,28 bilhões para U$$ 3,53, bilhões, 54,82%. Porém, se destacado apenas o grupo de bilionários da saúde, esse crescimento explode para 184%, saindo de U$$ 1,64 bilhão para U$$ 3,85 bilhões.
O exemplo mais contundente é Jorge Moll Filho, fundador da Rede D’Or São Luiz, que conta com 51 unidades hospitalares próprias em diferentes estados do país. Aos 76 anos, o empresário viu sua fortuna saltar de U$$ 2 bilhões em abril de 2020, início da pandemia, para U$$ 13 bilhões em abril de 2021. Assim, se tornou a terceira pessoa mais rica do Brasil, atrás do banqueiro Jorge Paulo Leman e do investidor Paulo Saverin.
Entre os dez mais ricos, três integram o grupo societário da rede de diagnósticos clínicos Dasa. Todos são membros da família Bueno, que controlava a Amil, são eles: Dulce Pugliese de Godoy Bueno, a mulher mais rica do Brasil, com fortuna estimada em U$$ 3,5 bilhões; Camila de Godoy Bueno Grossi, que acumula U$$ 3,3 bilhões; e Pedro Godoy Bueno, com U$$ 3,2 bilhões.
Por conta da alta demanda de testes para Covid-19, o grupo Dasa expandiu o número de laboratórios, viu suas ações saltarem 62,5% em janeiro de 2021 e se tornou a maior rede de medicina diagnóstica da América Latina.
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Também com três representantes na relação, está o Grupo Hapvida, dono de um terço dos planos de saúde das regiões Norte e Nordeste. Estão na relação da Forbes: Candido Pinheiro Koren Lima, com U$$ 4,4 bilhões; Cândido Koren de Lima Junior, que chegou a U$$ 2,2 bilhões; e Jorge Pinheiro Koren de Lima, que acumula U$$ 2,2 bilhões.
Confira lista completa:
Edição: Vinícius Segalla