Apesar dos tumultos, o resultado das urnas apontou uma reeleição da atual gestão de Milton Bivar. Ou seja, mais dois anos para tentar fazer o que foi prometido em 2018. A verdade é que a gestão que permanece criticou bastante as anteriores, mas pouco diferenciou em capítulos como necessidade de mais transparência e sustos em campo.
Nos últimos cinco anos, o Sport deu poucas alegrias. Dois pernambucanos e única campanha boa campanha no Brasileirão (6º em 2015) é muito pouco para o Maior do Nordeste. Por outro lado, nesse tempo tivemos fiascos terríveis como o Pernambucano do ano passado, queda para a Série B, campanhas no sufoco no Brasileirão e passagem bisonhas pela Copa do Brasil.
Considerando que a atual gestão tem um acesso no histórico, digamos que a balança entre dirigentes nos últimos anos está tendendo “ao meio”.
Ao mesmo tempo, em relação a dívidas e seus evidentes acúmulos nas finanças do clube é difícil balancear, porque o “equilíbrio” entre os últimos gestores está na falta de transparência. Assim, podemos dizer que, enquanto postura, novamente Milton Bivar pouco se diferencia dos anteriores.
A atual gestão (reeleita) chegou em 2019 falando em transparência e até um grau de “sacrifício” para acertar as contas e a postura do clube. Algo como que seria melhor sofrer com austeridade e baixo desempenho do que aumentar a bola de neve de dívidas. Mas, até agora, aguardamos as promessas do presidente reeleito. As palavras de 2018 ainda estão valendo – e sendo aguardadas – para os próximos dois anos.
*Daniel é torcedor do Sport