O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu a um ritmo recorde de 18,3% no primeiro trimestre de 2021, em comparação com igual período do ano anterior. Após uma queda de 6,8% em 2020, no comparativo com o primeiro trimestre do ano anterior, Pequim deu um giro na sua economia, graças a uma recuperação da indústria, do consumo e do investimento estrangeiro direto, este último alcançando um aumento de 40%.
O Escritório Nacional de Estatística (NBS, na sigla em inglês) do país informou, na última quinta-feira (16), que, entre janeiro e março de 2021, a China experimentou uma recuperação constante na produção industrial, nas vendas a varejo, nos investimentos em ativos fixos e no comércio exterior de mercadorias, setores-chave que lideraram o crescimento econômico da nação.
"Em geral, a recuperação continuou no primeiro trimestre. Olhando para o futuro, as bases da recuperação devem se fortalecer ainda mais, à medida que as incertezas globais remanescentes da pandemia são superadas", declarou Liu Aihua, porta-voz do NBS.
O nível registrado é um recorde desde o início da publicação dos resultados trimestrais do PIB da China, em 1992.
Hu afirmou ainda que a força das importações é ampla, indicando uma "recuperação do consumo", e que o país deve atingir sua meta de crescimento de mais de 6% para 2021. "O crescimento poderia facilmente ir para 8-9% com a base baixa", acrescentou.
A estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI) é de um crescimento de 8,4% para a China neste ano, acima da média mundial de 6%.
Assista matéria completa da correspondente da teleSUR na China, Iramsy Peraza.
Edição: Vivian Fernandes
