O Brasil registrou 2.595 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Um dia após superar a marca de 400 mil vítimas, o país chega a 403.781.
Em relação ao número de novos casos, foram 68.333 no último período, totalizando 14.659.011 desde o início da pandemia, em março de 2020.
Após atingir um pico na primeira semana de abril, com mais de 21 mil mortos, o país passou a ver uma tendência de ligeira redução na média diária de mortes diárias.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vê um movimento de estabilização deste patamar. Porém, um patamar elevado, pois, que caso se mantenha acima das 2.500 mortes diárias pode significar, até julho, um acúmulo de 600 mil mortes pela covid-19.
Como os Estados Unidos, hoje com 580 mil vítimas, estão em período de forte redução de casos e mortes em razão da vacinação acelerada no país, o Brasil pode ser tornar em termos absolutos o país mais letal do mundo.
Os indicadores caminham tristemente nessa direção, pois depois de um recorde alcançado em um único mês, em março, com 66.573 mortes, abril está terminando com 82.336.
A RBA utiliza informações fornecidas pelas secretarias estaduais, por meio do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).
Eventualmente, elas podem divergir do informado pelo consórcio da imprensa comercial. Isso em função do horário em que os dados são repassados pelos estados aos veículos. As divergências, para mais ou para menos, são sempre ajustadas após a atualização dos dados.
Crise aguda
A Organização Mundial da Saúde (OMS) concedeu uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (30) para falar sobre a covid-19 no mundo.
O epicentro da doença no momento é a Índia, que vem registrando recordes de casos e mortes, com número de infectados diários superando os 300 mil durante esta semana. Entretanto, o Brasil também voltou a ser tema da entidade.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, disse que “desde o início de novembro o Brasil vive uma crise aguda, com o aumento dos casos de covid-19, internações e óbitos, inclusive entre os mais jovens. Durante o mês de abril, as unidades de terapia intensiva estiveram quase em capacidade máxima em todo o país”.