Desde o começo da pandemia, MST entregou 4 mil toneladas de alimentos sem agrotóxico
Profissionais da saúde esperam que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 responsabilize o governo federal pela inação para conter a propagação do novo coronavírus, que até a última semana havia vitimado mais de 400 mil brasileiros. A expectativa é que o presidente Jair Bolsonaro e demais autoridades ligadas ao seu governo respondam sobre os motivos pelos quais não foram colocadas em prática medidas comprovadamente efetivas para controlar a pandemia.
“Com a CPI, o Legislativo está mostrando que a ciência e os profissionais da saúde sempre estiveram certos. Nós sabíamos e dissemos o que deveria ser feito para conter o vírus. Por que nada foi posto em prática? Essa tem que ser a grande pergunta da CPI”, questionou a médica Lucy Rivka em entrevista ao Programa Bem Viver desta segunda-feira (3).
Desde o começo do ano, pesquisas e dossiês apontam que há uma estratégia institucional de propagação do vírus no país, promovida pelo governo brasileiro com o objetivo de retomar a atividade econômica a qualquer custo. Um dos levantamentos é o boletim “Direitos na Pandemia – Mapeamento e Análise das Normas Jurídicas de Resposta à Covid-19 no Brasil”, lançado pelo Centro de Pesquisas e Estudos de Direito Sanitário (Cepedisa) da Universidade de São Paulo (USP) e pela organização não-governamental Conectas Direitos Humanos.
Dia do Sertanejo
Celebrado nesta segunda-feira (3), o Dia do Sertanejo recebeu uma comemoração especial em 2021: o lançamento do documentário “Sertanejas: a Luta pela Igualdade de Gênero no Sertão Cearense”, da jornalista Letícia Sepúlveda.
O documentário denuncia como o machismo condiciona muita das relações que existem no nordeste brasileiro. Ao mesmo tempo, mostra a força dessas mulheres que muitas vezes são invisibilizadas na história sertaneja, ainda muito ligada ao ideário masculino.
A produção está disponível no site do Brasil de Fato.
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MST mantém campanha de doação de alimentos
Mais de um ano depois do começo da pandemia, movimentos sociais seguem mobilizados para garantir alimentação para as famílias mais vulneráveis. Só no Paraná, 600 toneladas de alimentos foram entregues pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), além de milhares de marmitas.
Desde o início da pandemia, o MST entregou 4 mil toneladas de alimentos sem agrotóxico e cerca de 700 mil refeições às famílias em situação de vulnerabilidade social, em diversas regiões do país.
Edição: Morillo Carvalho