O prefeito de Belém do Pará, Edmilson Rodrigues (PSOL), se reuniu com embaixadores da China e de Cuba, na última semana, para negociar contratos de compra de vacinas contra a covid-19. As articulações são feitas através da Frente Nacional de Prefeitos e do Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar).
Com os chineses, o diálogo é para adquirir doses da vacina desenvolvida pelo laboratório Sinopharm.
“Desde o início da pandemia, a China doou materiais no valor de R$ 60 milhões, destinados a mais de 20 estados brasileiros. E também oferecemos as vacinas e os insumos”, disse ele. O embaixador chinês acrescentou ainda que “as vacinas são as chaves para vencer a pandemia", afirmou o embaixador chinês,Yang Wanming.
Já com os cubanos, a prefeitura de Belém busca adquirir doses da Soberana 02, que deve ser comercializada a partir de julho.
::Novas ideias para antigos problemas: como Edmilson, do PSOL, vai governar Belém?::
“A nossa pretensão é ter um laboratório municipal que seja desenvolvido pelos profissionais de Belém, mas também que possa estabelecer processos de cooperação científica e tecnológica com o setor técnico-científico cubano e com outros países”, explicou Rodrigues.
Até o momento, o Pará acumula 484 mil casos e 13.511 falecidos pela covid-19, segundo dados do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass). Do total, a capital concentra 97.254 infectados, 4565 óbitos e possui uma ocupação de 54% dos leitos de hospitais. A prefeitura está vacinando pessoas entre 55 e 58 anos de idade, com doenças crônicas ou outras comorbidades.
Edição: Vinícius Segalla