O ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, concederá um dos depoimentos mais aguardados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid a partir das 10h desta quarta-feira (12).
Embora não seja crítico do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, por exemplo, Wajngarten deu uma entrevista recente à revista Veja criticando a "incompetência" e "ineficiência" da equipe do ex-ministro Eduardo Pazuello, que teria resultado em atraso para compra de vacinas.
Em agosto de 2020, a farmacêutica estadunidense Pfizer ofereceu ao Brasil 70 milhões de doses do seu imunizante, com entrega prevista para dezembro. O governo federal não manifestou interesse e sequer respondeu ao laboratório.
Outro aspecto que torna o depoimento do ex-secretário importante é seu vínculo com a pasta da Comunicação.
Wajngarten teria informações sobre a atuação do chamado “gabinete do ódio”, responsável pela disseminação de notícias falsas sobre vacinação, isolamento social e uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus.
Na entrevista à Veja, Wajngarten deixou claro que tentará poupar Bolsonaro, que na sua opinião está mal assessorado, e não mal intencionado, sobre o tema.
A CPI da Covid apura possíveis omissões do governo federal no combate ao novo coronavírus, que já matou mais de 424 mil brasileiros.
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Edição: Leandro Melito