Nesta sexta-feira (14), às 14h, o Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro-RS) promoverá a campanha "Gasolina a preço justo", no centro de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre. Serão distribuídos pelo sindicato, por ordem de chegada, 200 cupons de desconto para motociclistas e 100 para motoristas de carros.
O objetivo da ação é dialogar sobre a necessidade de mudar a atual política de preços, baseada no mercado internacional, além de mostrar que os combustíveis no Brasil podem ser mais baratos.
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Conforme explica a entidade, os cupons serão distribuídos para carros e motos, com descontos de R$ 2,00 para cada litro de combustível abastecido, com máximo de 20 litros para carros e de 5 litros para motos. Dessa forma, o condutor terá a oportunidade de abastecer seu veículo com desconto de até R$ 40, para carros, e de R$ 10, para motos, no posto de combustível parceiro da ação.
Preço em dólar
Os descontos de R$ 2,00 por litro de combustível abastecido serão custeados pelo próprio Sindicato, para mostrar como a Petrobrás poderia cobrar menos se não fosse a atual política de preços imposta pelo governo federal, que obriga a Petrobrás a vender combustível brasileiro pelo preço em dólar, para beneficiar os importadores.
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Desde 2016, as gestões da empresa praticam o Preço de Paridade de Importação (PPI), que varia conforme o sobe e desce do valor do barril de petróleo no mercado internacional, as oscilações do dólar e dos custos de importação. Consequentemente, os reajustes se tornam frequentes e abusivos.
A ação faz parte das campanhas "Petrobrás Fica no RS" e "A Petrobrás é nossa. O preço pode ser justo". Segundo a dirigente sindical, Miriam Cabreira, o governo federal precisa agir para reduzir os preços nas bombas de combustíveis. "A gente quer que a Petrobrás cumpra seu papel social de fornecer gasolina a preço justo. Vender refinarias brasileiras só vai aumentar os preços. Isso não é ideologia, isso é matemática.", afirma a sindicalista.
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Redução de preço é possível
“O Sindipetro-RS defende o fim da PPI no preço dos derivados. Tendo em vista que o país é produtor de petróleo e tem refinarias que atendem à quase totalidade da demanda interna, a entidade reforça a importância do fortalecimento de uma Petrobrás integrada, nos diversos segmentos do petróleo - como acontece nas grandes petrolíferas mundiais - mantendo a cadeia produtiva do "poço ao posto", garantindo a autossuficiência nacional na produção de combustíveis e, com isso, a independência do país em relação aos preços internacionais. Entretanto, o governo caminha no sentido oposto ao manter a produção do parque de refino nacional ociosa, além de colocar à venda oito refinarias da estatal, uma delas a Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), em Canoas”, afirma o sindicato.
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Fonte: BdF Rio Grande do Sul
Edição: Katia Marko