O sábado (15) foi de protestos ao redor do mundo contra os ataques de Israel a palestinos na Faixa de Gaza, que já deixaram 140 palestinos mortos, incluindo 39 crianças, segundo o Ministério da Saúde da região.
As manifestações em países como Austrália, Bélgica, Inglaterra, França, Alemanha, Grécia, Iraque e Itália respondem a uma escalada militar sem precedentes desde 2014, quando mais de 2,2 mil palestinos morreram na Faixa de Gaza - incluindo 550 crianças -, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Dez pessoas de uma mesma família, incluindo oito crianças, morreram durante ataques nesta manhã. Além disso, um prédio de 12 andares que abrigava a emissora catari Al Jazeera, a agência estadunidense Associated Press e outros veículos de comunicação, além de apartamentos residenciais, foi destruído pelos mísseis israelenses.
Em frente à Embaixada da Autoridade Palestina em Brasília, manifestantes realizaram um ato de protesto contra os bombardeios e o despejo de 38 famílias palestinas no bairro Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental.
Um dos organizadores do ato, o Instituto Brasil-Palestina, descreveu em nota como "apartheid" e "limpeza étnica" a atuação de Israel em Gaza.
O Estado de Israel, por sua vez, afirma que apenas responde à violência. Braço militar do grupo islâmico Hamas, o Al-Qassam reivindicou o disparo de foguetes em direção a Israel, que já deixaram oito mortos.
O sistema antimísseis israelense, conhecido como o "Domo de Ferro", interceptou aproximadamente 90% dos 1,8 mil foguetes lançados desde o início dos conflitos.
Confira como foram os atos ao redor do mundo e acompanhe a cobertura do Brasil de Fato:
Ataques à Palestina - Curated tweets by brasildefato
Edição: Cris Rodrigues