Minha brincadeira favorita é pipa! Eu gosto de soltar a rabiola e fazer truques e manobras
Brincar é coisa muito séria. É por meio das brincadeiras que as crianças desenvolvem seu lado cognitivo, social, motor e emocional. Além disso, as brincadeiras trabalham valores como vitória, derrota e resiliência e faz com as crianças descubram sobre o que mais têm interesse.
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Celebrando esta Semana Mundial do Brincar, que ocorre de 22 a 30 de maio, a edição do Radinho BdF desta quarta-feira (19) debate a importância das brincadeiras.
“A Semana Mundial do Brincar tem como objetivo sensibilizar a sociedade para a importância do brincar na infância. Ela é comemorada porque brincar é muito importante. É um ato fundamental no desenvolvimento cognitivo, social e afetivo das crianças. É a maneira como elas se relacionam e descobrem o mundo a sua volta”, diz Letícia Zero, coordenadora da Secretaria Executiva da Aliança pela Infância, uma das instituições que promovem a Semana Mundial do Brincar.
Leis e brincadeiras
O tema é tão essencial que há um conjunto de leis garantindo às crianças o direito à brincadeira. A Declaração Universal dos Direitos da Criança, por exemplo, prevê em seu artigo sétimo que “a criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras” e que é obrigação dos adultos se esforçarem para garantir a elas esse direito.
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Aqui no Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) garante, no seu artigo nº 16, que as crianças têm direito a brincar, praticar esportes e se divertir.
Realidades distintas, brincadeiras iguais
Para conhecer mais sobre as brincadeiras do nosso país, o Radinho BdF leva os ouvintes a uma viagem por diferentes comunidades étnicas brasileiras para fazer uma pergunta importante às crianças: qual sua brincadeira favorita?
Queimada, bola e pega-pega foram as campeãs. São jogos praticados em diferentes contextos e culturas do nosso país, com pequenas mudanças e adaptações.
“Eu gosto de brincar de queimada, de balançar no balanço e de correr no pasto. Mas minha brincadeira favorita é pipa! Eu gosto de soltar a rabiola e fazer truques e manobras”, conta Akeem Daotina Ribeiro, de 8 anos, que mora na comunidade quilombola Morro da Arara, no Espírito Santo.
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Ainda assim, o lugar onde as crianças estão pode convidá-las para brincadeiras muito diferentes. “O que eu mais gosto de fazer é pescar nas costeiras, mergulhar, brincar de barquinho e fazer castelos na areia”, conta Marcos de Oliveira Tenório, de 9 anos, que mora na comunidade tradicional caiçara da Praia da Fome, em Ilhabela, em São Paulo.
Inscrições abertas
O Programa de Iniciação Artística (Piá), da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, está com inscrições abertas para crianças e adolescentes dos 5 aos 14 anos participarem de atividades culturais gratuitas. As atividades vão de maio a novembro e começarão de forma online, devido a pandemia. Para conhecer os espaços culturais participantes basta clicar aqui. E para fazer a inscrição é só acessar o formulário do Piá.
O Centro Cultural Banco do Brasil também está com uma programação especial para as crianças até o final deste mês, todos os sábados. Para saber mais é só acessar o site da instituição.
Colorindo com a imaginação
Na história de hoje, o personagem Otávio, que era um tanto ranzinza, percebeu que podia ter uma vida mais feliz e mais colorida se tivesse por perto crianças e brincadeiras. Como será que ele descobriu isso? Os ouvintes descobrem na história da edição de hoje, contada pelo educador Victor Cantagesso.
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As crianças são ainda convidadas para colocar a imaginação para trabalhar usando diferentes partes do corpo para desenharem no ar. Quer saber como? Quem conta é o educar Luciano Favaro, do Instituto Piá, de São Paulo, que propõe a brincadeira da edição.
Vitrolinha de Fato
E para completar, a playlist do programa fica a cargo de Barbatuques, com “Brincantes”, Grupo Cria, com “Pra Bagunçar” e Banda de Boa, com "Bola de Meia, Bola de Gude."
Edição: Daniel Lamir