O governo de São Paulo deve concluir a imunização de pessoas com comorbidades e com deficiência, acima de 18 anos, contra a covid-19, até o final de junho.
Para participar desta etapa da imunização, é necessário comprovar a comorbidade, apresentando exames, receitas, relatórios, prescrições médicas ou até mesmo cadastros previamente existentes em Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Aqueles com deficiência permanente devem apresentar o comprovante do recebimento do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).
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O termo comorbidade é utilizado para se referir a condições de saúde que podem agravar o quadro da covid-19, trazendo mais riscos de internações e óbitos.
Nesse sentido, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) considera pessoas com comorbidades aqueles com doenças cardiovasculares como insuficiência cardíaca; cor-pulmonale e hipertensão pulmonar; cardiopatia hipertensiva; síndrome coronariana; valvopatias, miocardiopatias e pericardiopatias; doença da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas; arritmias cardíacas; cardiopatias congênitas no adulto; e próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados.
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Também são consideradas doenças crônicas diabetes mellitus; pneumopatias crônicas graves; hipertensão arterial resistente; hipertensão artéria estágio 3; hipertensão estágios 1 e 2 com lesão e órgão alvo; doença cerebrovascular; doença renal crônica; imunossuprimidos (incluindo pacientes oncológicos); anemia falciforme; obesidade mórbida; cirrose hepática; e HIV.
Edição: Leandro Melito