O deputado federal Marcelo Freixo anunciou em suas redes sociais na manhã desta segunda-feira (21) a filiação ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Na publicação, o parlamentar destaca também o ingresso de Flávio Dino, governador do Maranhão à sigla. De acordo com a postagem, a filiação ocorrerá às 11h desta terça-feira (22) em Brasília.
Amanhã, 11h, eu e o governador @FlavioDino vamos nos filiar ao PSB num ato em Brasília. Vamos juntos contribuir com a construção de mais uma frente de defesa da vida, dos direitos do nosso povo e da democracia brasileira. Vamos derrotar o bolsonarismo! pic.twitter.com/mmGBudfj50
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) June 21, 2021
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Em entrevista publicada na Veja, Freixo explicou que no PSB terá a possibilidade de construir uma aliança mais ampla para derrotar o bolsonarismo e proteger a democracia. Na avaliação do deputado, que pretende lançar a candidatura para o governo do Rio, o estado é um local chave para as próximas eleições.
“A disputa no Rio, especialmente, não é da direita contra a esquerda, mas da civilização contra a bárbarie. O PSOL estará conosco, mas, sem dúvida, teria mais dificuldade de fazer uma frente tão abrangente quanto se faz necessária”, disse à revista.
Resgate do Rio de Janeiro
Em conversa com o Brasil de Fato, o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, disse que a ida do parlamentar tem por objetivo derrotar a extrema-direita fluminense.
"O ingresso do deputado Freixo no PSB é importantíssimo e o partido comprou a ideia de ele ser candidato a governador no Rio de Janeiro. Ele terá todo o nosso apoio para resgatar o estado da milícia e do crime organizado. Para isso, vamos nos esforçar em realizar uma grande frente, porque ela é necessária para derrotarmos o bolsonarismo", disse Siqueira.
O presidente da sigla confirmou que Freixo e o deputado federal Alessandro Molon (PSB) são pré-candidatos ao governo fluminense e ao Senado, que em 2022 terá apenas uma vaga por estado. Siqueira afirmou que o partido ainda tem longas conversas internas pelos próximos meses e apenas no início do ano que vem se voltará às alianças externas.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Jaqueline Deister