Nesta quinta-feira (24), a Venezuela recebeu o primeiro lote da vacina cubana Abdala. O imunizante desenvolvido pela biomedicina cubana teve 92,28% de eficácia comprovada nos testes clínicos com aplicação de três doses. O governo venezuelano assinou um contrato de compra de 12 milhões de doses da Abdala.
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A vice-presidenta Delcy Rodríguez celebrou a cooperação entre os dois países. "É outro triunfo em cima daqueles que quiseram oprimir e dominar os nossos povos. Não há bloqueio que possa conter a vontade dos povos. E aqui estamos nessa batalha tremenda pela vida, pela saúde da nossa pátria e da humanidade", declarou Rodríguez.
#EnVideo📹| Vicepdta. Ejecutiva @delcyrodriguezv, informó la aprobación de un acuerdo para el suministro de más de 12 millones de vacunas "Abdala", las cuales se estarán recibiendo en los próximos meses.
— VTV CANAL 8 (@VTVcanal8) June 24, 2021
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A fórmula cubana também será produzida na Venezuela para abastecer um banco de vacinas dos países da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba-TCP).
Nesta quarta-feira, os chefes de Estado e governo da Alba se reúnem em Caracas para una nova cúpula que, entre outros temas de debate, irá discutir a distribuição dos imunizantes para as nações mais vulneráveis do bloco.
Até o momento, Cuba vacinou cerca de 4 milhões de habitantes na primeira fase da campanha nacional de imunização, chamada intervenção sanitária. O objetivo é vacinar todos os cubanos, com fórmulas próprias, até o final de 2021, tornando-se o primeiro país da América Latina a completar esse feito.
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Enquanto a Venezuela vacinou 1,3 milhão de cidadãos e busca atingir a meta de 70% de imunizados até o final do ano.
Segundo a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), os países da América Latina vacinaram uma média de 10% da população. O principal fator para a lentidão nas campanhas de imunização seria a concentração de vacinas nas dez maiores potências econômicas mundiais.
Edição: Leandro Melito