Segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o Conass, o Brasil registrou no último domingo 830 mortes e 27 mil 783 novos casos de Covid-19.
Embora a média móvel de óbitos esteja caindo nas últimas duas semanas, os casos de pessoas contaminadas e mortes por Coronavírus no país ainda são elevados.
Na semana passada, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes considerou que, por conta da redução no número de leitos de UTIs utilizados por pacientes infectados pela covid-19 na cidade, já é possível planejar o Carnaval e o Réveillon em 2022, duas das principais festas que mais atraem turistas para a capital.
Na avaliação do médico de família e integrante da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, Aristóteles Cardona Júnior, ainda é muito cedo para pensar em planejar aglomerações. Para Cardona, os países que já começaram a promover eventos com a participação do público, seguem uma série de medidas e disponibilizam de estrutura que o Brasil não possui.
Mesmo que em algumas cidades a vacinação imunizante contra o coronavírus já esteja mais avançada, para o integrante da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares não é possível afirmar que a pandemia esteja controlada no Brasil.
A médica Ligia Bahia, especialista em Saúde Pública e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, lembra que os cuidados precisam continuar, mesmo que até o final do ano a grande maioria da população brasileira esteja vacinada.
Segundo a doutora Ligia, é preciso levar em consideração também que esses eventos atraem não apenas pessoas de outros estados mas também de outros países, o que pode aumentar o contágio das pessoas com as variantes do coronavírus.
*Com informações de Larissa Bohrer
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Edição: Mauro Ramos