O senador Rogério Carvalho (PT-SE), um dos suplentes da CPI da Covid, vai participar nesta sexta-feira (9), às 10h15, de uma entrevista ao vivo nos canais do Brasil de Fato no YouTube e no Facebook. Durante a conversa, o congressista vai debater o futuro da comissão e o quanto o avanço das investigações impacta nas condições de governabilidade do presidente Jair Bolsonaro.
Carvalho é um dos senadores conhecidos por fazer discursos inflamados contra as ações e omissões do governo federal contra a pandemia do novo coronavírus na CPI. O sergipano é médico formado na Universidade Federal do Sergipe, com mestrado e doutorado na Unicamp.
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O petista foi eleito pela primeira vez para um cargo eletivo nas eleições de 2006. Foi eleito deputado estadual em Sergipe com 26.208 votos. Em seguida, assumiu a Secretaria de Saúde do Estado a convite do então governador Marcelo Déda, ocupando o cargo até se eleger deputado federal, em 2010. Na ocasião, obteve 116.417 votos, o equivalente a 11,31% dos votos válidos, tornando-se o deputado mais votado da história de Sergipe até aquele momento.
Em 2014, disputou uma vaga no Senado Federal, obteve 45,52%, porém foi derrotado pela senadora Maria do Carmo (DEM), que buscava seu terceiro mandato, que obteve 48,91% (448.102 votos). Em 2018, Rogério disputou mais uma vez o cargo de senador pelo estado de Sergipe, desta vez conseguiu ser eleito com 300.247 votos, se elegendo em segundo lugar na disputa para o pleito, ao lado de Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
Inoportuna e inadequada
Nesta semana, Carvalho chamou de "inoportuna e inadequada" a nota conjunta emitida na quarta-feira (7) pelo ministro da Defesa, Walter Braga Neto, e pelos comandantes das Forças Armadas com críticas ao presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM).
Em discurso no plenário do Senado, acompanhou a declaração de Aziz de que a manifestação das Forças Armadas foi uma tentativa de intimidação. "O papel das Forças Armadas é de defesa da sociedade e das instituições. Somos parte dessas instituições, portanto, eu vejo que a manifestação é um ataque à institucionalidade democrática", declarou o senador petista.
Edição: Vivian Virissimo