Milhares de pessoas voltaram às ruas para gritar “Fora Bolsonaro”, na noite da última terça-feira (13), no centro de Porto Alegre. A manifestação, que também pediu um basta às privatizações, foi um “esquenta” para o quarto dia nacional de mobilização marcado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, no próximo dia 24 de julho (24J).
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A mobilização reforçou a luta por vacina já para todos e todas, auxílio emergencial de R$ 600, emprego, contra as privatizações, não à reforma administrativa e impeachment já. Moradores de vários edifícios foram às janelas dos seus apartamentos para aplaudir os protestos.
A concentração aconteceu no Largo Glênio Peres, a partir das 18h, de onde os manifestantes saíram em caminhada. O ato passou pela agência central dos Correios na Capital, na rua Siqueira Campos, para um abraço simbólico ao prédio, em repúdio ao projeto de lei nº 591/21, do governo Bolsonaro, que prevê a privatização da estatal.
“É muito importante que o povo esteja na rua, mais uma vez, fazendo um esquenta para o 24J. Principalmente porque o tema dessa mobilização de hoje são as privatizações. E nós sabemos que a intenção do governo Bolsonaro, com a pandemia, é de passar a boiada, como disse o ex-ministro Salles”, destacou o vice-presidente da CUT-RS, Everton Gimenis.
O dirigente sindical também denunciou o avanço das privatizações em nível municipal e estadual, lembrando do projeto de lei que autoriza a privatização da Corsan, enviado em regime de urgência pelo governador Eduardo Leite (PSDB) para Assembleia Legislativa. Ele aproveitou para fazer o convite para a participação no lançamento do Comitê do Plebiscito Popular, que ocorre nesta quarta-feira (14), às 19h.
Os manifestantes seguiram pela Avenida Borges de Medeiros, com pronunciamentos de movimentos populares, centrais sindicais e partidos de esquerda no carro de som. A caminhada terminou no Largo Zumbi dos Palmares, o tradicional ponto de encerramento das manifestações democráticas em Porto Alegre.
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A mobilização aconteceu também em diversas cidades do país, impulsionada pela adesão da população no ato do dia 3 de julho e pelas constantes denúncias de corrupção envolvendo o governo Bolsonaro. Além disso, as últimas pesquisas divulgadas apontam aumento recorde da rejeição ao presidente e incentivam a pressão pelo impeachment.
* Com informações da CUT-RS
Fonte: BdF Rio Grande do Sul
Edição: Marcelo Ferreira