O sábado (17) será de animação e arte nas ocupações urbanas de Belo Horizonte e da Região Metropolitana. A iniciativa é do Grupo Parangolé, em articulação com o Movimento de Luta nos Bairros (MLB) e a Ocupação Izidora, e busca por meio do cordel e da arte desenvolver consciência crítica e emancipação nas periferias.
O “Cordel Móvel” vai acontecer com um veículo multimídia, onde o mestre de cerimônia Cascão e o músico Thiago Gazzinelli encenarão, respeitando as medidas de distanciamento e os cuidados sanitários.
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O cortejo acontece pela manhã nas ocupações Vitória, Esperança e Rosa Leão, na Ocupação Izidora, e pela tarde nas ocupações Horta, Camilo Torres, Irmã Dorothy, Eliana Silva, Nelson Mandela, Paulo Freire, Horta 2 e Manoel Aleixo, no Barreiro.
“A essência do artista de rua é juntar gente numa praça e lá fazer nossa arte. Com o Cordel Móvel, vamos levar um pouco das nossas músicas, bordões, especialmente, em cordel, a questão da segurança sanitária neste momento de pandemia”, afirma Cascão.
“A expectativa é tentar aproximar a arte das pessoas nessa impossibilidade que a pandemia nos trouxe”, completa.
Mais informações no Instagram do @parangole_arte_mob .
O que é cordel?
De forte influência nordestina, cordel é um tipo de literatura feita geralmente em folhetos, com poemas populares, que são pendurados em cordas ou cordéis expostos para venda. São escritos geralmente em forma de rima e ilustrados. Em Belo Horizonte é possível encontrar locais de venda de cordel em bancas de revista, no Mercado Central e na Rodoviária.
Fonte: BdF Minas Gerais
Edição: Elis Almeida