Pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou que, durante o primeiro ano de pandemia, mais da metade da população do Brasil (61,7%) buscou meditação, fisioterapia, reiki, aromaterapia, homeopatia e outras Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs).
Os dados são do levantamento PICCovid – Uso de Práticas Integrativas e Complementares no Contexto da Covid-19, desenvolvida pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) em parceria com o Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS), também da Fundação, e a Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Unifase).
Um evento com as informações da pesquisa será realizado por meio do YouTube no dia 29 de julho, às 10h. Para ver, será preciso usar o link: https://www.youtube.com/videosaudedistribuidoradafiocruz.
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Segundo dados da pesquisa, as práticas integrativas e complementares em saúde mais utilizadas em 2020 foram plantas medicinais e fitoterapia (28%), meditação (28%), reiki (21,6%); aromaterapia (16,4%); homeopatia (14,5%); terapia de florais (14%); yoga (13%), apiterapia (11%), imposição de mãos (10%) e medicina tradicional chinesa/acupuntura (7,8%).
Em relação às regiões, foi registrada maior adesão da população no Centro-Oeste (71%) e no Sul (70,8%), seguidas de Sudeste (63,4%), Norte (52,3%) e Nordeste (45,6%).
A pesquisa foi feita a partir de um questionário online que foi respondido no ano passado por 12.136 brasileiros com mais de 18 anos.
Edição: Rebeca Cavalcante