ATAQUE VIRTUAL

"Me mataram depois da eleição de 2018": Manuela D'Avila e Guilherme Boulos têm dados hackeados

Nos casos, os nomes dos políticos foram alterados para xingamentos. Em outras situações, eles apareciam como mortos

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Manuela D'Ávila e Guilherme Boulos foram duas das vítimas dos hakers - Divulgação / Equipe Manuela D'Ávila

Nomes da esquerda brasileira tiveram dados hakeados na internet. Nesta terça-feira (20), Manuela D’Ávila (PCdoB) denunciou o ataque que sofreu por meio de sua página em uma rede social. No post, ela diz que teve problemas na fila de vacinação quando foi tomar sua primeira dose do imunizante contra a covid-19.

De acordo com ela, seu nome não estava sendo encontrado no cadastro. Tempos depois, ela se deparou com o ataque que sofreu. “Pois bem, aí está: eles me mataram depois do primeiro turno da eleição de 2018”, afirmou. 

Ao lado do texto, D’Ávila anexou a imagem que comprova que seus dados tinham sido modificados. Em seguida, ela diz: “Tenho uma notícia para dar: estou vivinha da silva e na luta apesar das ameaças permanentes que fazem. Vamos ver o Brasil feliz novamente”.

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Guilherme Boulos (PSOL) também teve dados hakeados recentemente. Segundo o coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), as informações sobre ele foram alteradas no sistema do Sistema Único de Saúde (SUS) de forma ilegal.

Em uma nota enviada ao site G1, nesta segunda-feira (19), ele afirma que o nome de seus pais foram modificados por xingamentos e a informação de que ele recebeu a primeira dose da vacina foi omitida.

Na semana passada, a deputada Gleisi Hoffmann (PT) também teve seu cadastro no sistema do SUS hakeado. De acordo com os registros, ela já estaria morta. Por conta da situação parecer uma ameaça, a presidente nacional do PT precisou acionar o Ministério da Saúde para pedir providências.

Edição: Rebeca Cavalcante