Já passamos por vários absurdos pautados por Bolsonaro. O mais recente é o tema do voto impresso. Prevendo sua possível derrota nas eleições de 2022, chegou a dizer que, se a urna eletrônica não cair, não vai se candidatar.
O argumento bolsonarista é de que a urna eletrônica não é auditável. Porém, há 25 anos é usada, uma tecnologia que passou por 13 eleições presidenciais, com vencedores de diferentes partidos. É desconectada de qualquer rede, o que evita invasão por hackers. A urna também emite um comprovante de que não há votos registrados antes de seu uso e um boletim de urna após o término das votações. Uma atualização recente inseriu a tecnologia de biometria, o que impede que um eleitor vote por outro ou em sessão que não é a sua.
Todos esses elementos tornam a urna eletrônica a tecnologia mais segura em processos eleitorais.
Então o que Bolsonaro quer? Tumultuar. Imitar a cartilha da direita no mundo, que não aceita entregar o poder. Foi assim nos EUA e há pouco no Peru. Bolsonaro quer gerar desconfiança nas instituições democráticas e aplicar (mais) um golpe.
O desespero de Bolsonaro reforça a urgência do ato nacional do dia 24 de julho (sábado), pelo Fora Bolsonaro, por vacina, emprego e renda. O movimento das ruas precisa ganhar mais força.