Yulimar Rojas bate recorde mundial e ganha primeiro ouro em Tóquio para Venezuela

A atleta venezuelana Yulimar Rojas, treinada pelo cubano Ivan Pedroso, conquistou a medalha de ouro no salto triplo, neste domingo (01), e bateu o recorde mundial, de 15,50 metros registrado há 26 anos pela ucraniana Inessa Kravets, ao saltar 15,67 metros em sua quinta e última tentativa da competição, que aconteceu no Novo Estádio Nacional em Tóquio, durante os Jogos Olímpicos. 

“Esses triunfos são para você, minha Venezuela!”, declarou Yulimar Rojas no Twitter. A atleta também afirmou que “o autor de tudo que estamos vivenciando” é o treinador cubano Iván Pedroso: “Homem sábio!”. Ele também conquistou medalha de ouro nos Jogos Olímpicos em Sidney, em 2000. 

Natural de Caracas, Rojas se tornou a primeira mulher venezuelana a conquistar uma medalha de ouro pelo país. Logo em seu primeiro salto nesta competição, ela já havia batido o recorde olímpico ao alcançar 15,41 metros no salto, e concluiu a prova com um novo recorde mundial. 

No Twitter, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, comemorou: “Vitória tremenda para Yulimar Rojas! Medalha de ouro, recorde mundial e olímpico para você guerreira, você brilha com sua própria luz, você é um fiel reflexo do espírito combativo e da grandeza do povo venezuelano”, disse o mandatário, afirmando que Rojas, que tem 25 anos, está no “auge do esporte”. “Parabéns, campeã”, disse Maduro. 
 

Yulimar Rojas havia conquistado medalha de prata nas olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, e foi eleita a melhor competidora do atletismo pela World Athletics, a federação internacional do esporte, em 2020.  

Na competição deste domingo, a medalha de prata ficou com a portuguesa Patrícia Mamona, que registou um salto de 15,01 metros, e a de bronze com a espanhola Ana Peleteiro que saltou 14,88 metros.