O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu nesta quinta-feira (5) o habeas corpus que pede a soltura do entregador de aplicativos Paulo Lima, conhecido como Galo.
Detido em prisão temporária há oito dias, ele é investigado pela participação no incêndio no entorno da estátua do bandeirante Borba Gato, zona sul de São Paulo.
Segundo o advogado Jacob Filho, Galo permanece no 2º Distrito Policial, no centro de São Paulo, e pode ser solto a qualquer momento.
Pelas redes sociais, Gessica Barbosa, esposa de Galo, comemorou a decisão do STJ: "Felicidade me define nesse momento", publicou.
Risco de nova prisão
Na tentativa de manter o ativista detido, a Polícia Civil já requisitou a prisão preventiva de Galo e outros dois investigados por envolvimento no incêndio ao monumento.
:: Gessica, que emprestou celular a Galo, tem prisão revogada em inquérito sobre fogo em estátua ::
O novo pedido ainda será analisado pela juíza Gabriela Marques Bertoli do Fórum Criminal da Barra Funda, a mesma que decretou a prisão temporária de Galo e Gessica, que foi solta na última sexta-feira (30).
"Esse novo pedido de prisão não tem fundamento jurídico, como não tinha anteriormente. Trata-se mais uma vez de uma prisão política, sem qualquer base no ordenamento jurídico brasileiro", afirmou Jacob Filho.
"Por se tratar de uma juíza que decretou prisões sem fundamento jurídico algum, eu não duvido que se repita o mesmo no que tange à preventiva", completou o advogado.
Edição: Leandro Melito