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Início Política

Desinformação

CPI da Covid vai propor indiciamento de Bolsonaro por charlatanismo

Os senadores vão pedir o indiciamento ao MPF também pelos crimes de curandeirismo e propaganda enganosa

12.ago.2021 às 00h33
Eduardo Maretti

Integrantes da CPI da Pandemia dizem que já têm elementos para indiciar o Presidente Jair Bolsonaro - Jefferson Rudy/Agência Senado Fonte: Agência Senado

Na sessão desta quarta-feira (11), em que a CPI da Covid ouviu o representante da farmacêutica Vitamedic Jailson Batista, alguns senadores finalmente reagiram à tática sistemática dos parlamentares governistas da comissão de propagar mentiras e desinformação sobre o uso de remédios ineficazes contra o coronavírus. Esse comportamento do bolsonarismo se acentuou na oitiva de hoje, já que o vermífugo ivermectina, fabricado pela empresa de Jailson Batista, é usado largamente no chamado “tratamento precoce” contra a doença, indicado pelo presidente da República e seus seguidores.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), por exemplo, começou sua inquirição afirmando que não pretendia fazer questionamentos, mas decidiu participar “em razão do tsunami de desinformação”. Ele citou nominalmente os senadores Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Marcos do Val (Podemos-ES), Marcos Rogério (DEM-RO) e Eduardo Girão (Podemos-CE), cujas falas são “todas encadeadas no sentido de desinformar o cidadão”. “Vemos aqui prosperando teorias conspiratórias que beiram o ridículo para pessoas que tenham sua sanidade preservada”, disse Vieira. Segundo ele, a desinformação praticada pelos bolsonaristas e repetida continuadamente na CPI “agride a inteligência dos brasileiros”.

Mentira mortal

Dirigindo-se ao depoente, o senador sergipano afirmou que, ao financiar uma informação anticientífica, a Vitamedic estimulou a automedicação, que produz uma falsa sensação de segurança nas pessoas. “Eu posso me expor, porque tem remédio, é barato, é o remédio da caixinha vermelha, que um pateta sentado na cadeira de presidente da República levanta para uma ema”, disse. “Essa repetição da mentira para a camada mais ignorante da população é mortal.”

Eliziane Gama, no exercício da presidência da comissão, bateu boca com Heinze, que usou uma entrevista de Otto Alencar (PSD-BA) antiga para sugerir que o senador baiano defende a ivermectina. A senadora acusou o bolsonarista de usar uma fala fora do contexto, quando a pandemia ainda estava no começo. Por fim, Eliziane cortou o microfone de Heinze.

“Não fui salva por isso aí”

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice da comissão, acatou encaminhamento da senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) pela convocação de José Alves, dono da Vitamedic, que vários senadores consideravam ter sido convocado no lugar de Jailson. Indignada, Soraya, que teve covid, afrontou e questionou duramente as teses dos governistas da comissão. “Eu mesma tomei ivermectina e tomei aleatoriamente, leiga no assunto. Acreditei, fui à farmácia e tive problema sério de fígado”, contou. “Essa medicação não salvou aqueles 18 milhões de vidas que estão ali”. Ela se referia a uma placa exibida em toda sessão por Heinze com o número de curados da covid, para mostrar o que ele chama de “notícias positivas” . “Eu sou uma daquelas vidas que não foram salvas por isso aí”, completou Soraya.

A Vitamedic investiu R$ 717 mil para a Associação Médicos pelo Brasil fazer a defesa do tratamento precoce, em anúncios publicados na mídia em fevereiro. Jailson Batista admitiu que a empresa não realizou estudos científicos para comprovar se o remédio que fabrica era eficaz contra a covid. “Se não se basearam em estudos científicos, criaram uma demanda, enganaram a população brasileira. Sabe-se lá quantos se intoxicaram de ivermectina”, continuou a senadora.

Merck x Vitamedic

A ivermectina vendida pela Vitamedic é um genérico. Após estudos, a gigante norte-americana Merck Sharp & Dohme, proprietária da patente do medicamento, mas que não o produz para o mercado brasileiro, divulgou em fevereiro uma nota na qual afirma categoricamente que não há “nenhuma base científica para um efeito terapêutico potencial contra Covid-19” da ivermectina. Na ocasião, a Vitamedic rebateu. “Desconhecemos qualquer estudo pré-clínico que essa empresa tenha realizado para sustentar suas a­firmações quanto à ação terapêutica no contexto da Covid-19”, disse a empresa brasileira. Relatórios em poder da CPI dão conta de que a Vitamedic vendeu 297,5 milhões de comprimidos da droga em 2020, 1.105% a mais do que os 24,6 milhões do ano anterior.

Já no final da oitiva, O senador Jean-Paul Prates (PT-RN) previu uma futura punição para a farmacêutica brasileira. “A Merck divulgou nota justamente para evitar processos que vocês vão enfrentar certamente por se beneficiar de falsa informação”, disse o parlamentar petista. “Aqueles que financiam ou financiaram teses falsas pagarão por seus crimes.”

Bolsonaro charlatão

Fora da reunião de hoje, a cúpula da CPI decidiu que vai encaminhar ao Ministério Público Federal pedido de indiciamento de Jair Bolsonaro pelos crimes de curandeirismo e charlatanismo, entre outros, por sua campanha inconsequente e, segundo eles, criminosa em favor do “kit covid” e do “tratamento precoce”.

Durante a sessão, a CPI da Covid aprovou requerimento – de Randolfe – para realizar uma acareação entre o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) e o agora ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni. O parlamentar denunciou o suposto caso de corrupção no Ministério da Saúde em torno das negociações da vacina indiana Covaxin envolvendo a Precisa Medicamentos. A oitiva, que promete ser explosiva, foi marcada para a próxima quarta-feira (18). Nesta quinta (12), a comissão ouve o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), supostamente envolvido no “rolo” da Covaxin, segundo Miranda.

Artigo original publicado em Rede Brasil Atual.

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