Pandemia

Brasil registra 926 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas

Após um ano e meio com baixa realização de testes no país, Ministério da Saúde anuncia plano de testagem

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
A média móvel de mortes chega a 2 semana abaixo de mil, mas a OMS alerta que o us de máscaras e distanciamento social ainda são necessários
A média móvel de mortes chega a 2 semana abaixo de mil, mas a OMS alerta que o us de máscaras e distanciamento social ainda são necessários - Mario Tama / AFP

O Brasil atingiu, neste sábado (14), 152 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 aplicadas, sendo que 49 milhões de pessoas completaram o ciclo de imunização, o que representa cerca de 22% da população. Porém, nas últimas 24 horas também foram registrados 31.142 novos contágios e 926 falecidos pela doença, a média móvel diária de mortes chega à segunda semana abaixo de mil. Ao todo, o país acumula 20.350.142 casos e 568.788 óbitos, segundo dados do Painel Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), divulgado na tarde deste sábado.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Saúde anunciou hoje (14), que distribuirá, nos próximos dias, 4 milhões de testes da covid-19 para os estados brasileiros e o Distrito Federal. A ação faz parte do Plano Nacional de Testagem anunciado recentemente pela pasta. Nas redes sociais, o anúncio do plano foi fortemente criticado, principalmente, por acontecer um ano e meio após a chegada do coronavírus ao país. Em maio, o ministério teve que admitir inclusive que deixou vencer 1,7 milhão de testes RT-qPCR para covid, segundo o portal Metrópoles.

Devido a não priorização dos testes por parte do governo federal durante todo o período da pandemia até agora, o país se tornou um dos que menos realiza testes para covid-19 no mundo. A média de testes a cada mil habitantes, no final de maio deste ano, era de 149. A cifra colocava o Brasil na 78ª posição no ranking de testagem, segundo dados do Our World in Data, da Universidade de Oxford. 

A OMS alertou para a agressividade da nova cepa do vírus, que deve prevalecer no Brasil e poderia desencadear uma nova onda de casos em todo o mundo. A variante delta é considera até 60% mais contagiosa e mais letal do que a variante gamma e a P1, até então predominantes no território brasileiro. A Organização internacional também reforçou a importância do uso de máscaras e distanciamento social mesmo para quem está imunizado.

 


 

Edição: Mauro Ramos