No último domingo (15), o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, informou numa publicação pelas redes sociais que a variante Delta do coronavírus foi encontrada em mais da metade dos casos analisados em estudos laboratoriais. Soranz orientou que a população deve continuar seguindo os protocolos de prevenção da doença.
Recebemos novos resultados de sequenciamento genômico do Laboratórios LNCC e UFRJ/LVM, que se somam aos demais resultados, demonstrando que a variante delta foi identificada em 56,6% das amostras colhidas no último mês. Evite se expor desnecessariamente, e use máscara. @Saude_Rio
— Daniel Soranz (@danielsoranz) August 15, 2021
Em entrevista à Globo News, o secretário de saúde alertou que a variante delta da covid-19 provocou um aumento de 10% no número de internações na capital fluminense. Segundo ele, a mutação do vírus tem contaminado famílias inteiras no Rio.
O secretário disse ainda que pacientes curados continuam internados em unidades de saúde, em função das sequelas causadas pela covid-19. O número de internações pode crescer mais, segundo informou Soranz.
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Por conta do aumento das internações, na semana passada, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que vai abrir 20 novos leitos para covid-19. As vagas serão abertas no Hospital Estadual Dr. Ricardo Cruz (HERCruz), unidade exclusiva para atendimento de covid em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Ilha de Paquetá
Ontem a campanha “PaqueTá Vacinada” completou o ciclo de imunização nos moradores da ilha. Após a segunda dose, Soranz revelou que também está prevista mais uma etapa da pesquisa, com mais um inquérito sorológico.
O objetivo é verificar se haverá a necessidade de uma terceira dose, ou dose de reforço, principalmente para os idosos acima de 60 anos na ilha.
"A prefeitura, junto com a Fiocruz, vai realizar coleta de amostras de sangue da população para verificar como foi a produção de anticorpos, como se comportou a vacina", explicou o secretário.
Adultos e adolescentes tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 em junho e julho, na primeira fase do projeto “PaqueTá Vacinada”. O projeto é desenvolvido pela prefeitura do Rio de Janeiro em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pretende avaliar os efeitos da imunização em massa, mais respostas sobre a segurança do imunizante, a eficácia e os efeitos adversos.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Jaqueline Deister